Essa é a visão que eu tenho, toda vez que acordo. Foi a maneira que encontrei pra fixar alguns conteúdos confusos e fórmulas. Passar o ano em função de apenas um fator, de um vestibular – foi o que fiz. Talvez não tenha estudado como deveria, mas vivi constantemente com o próximo domingo na cabeça, todos os dias. O apoio de familiares, amigos e conhecidos foi e é muito importante no processo, eles que te motivam quando você está cansado, esgotado. São eles que te enchem de esperança e confiança, e assim espero retribuir com resultados positivos.
Dois domingos intensos, um já passou. O ENEM foi como esperado: cansativo, o que para mim perde a função de avaliar as habilidades do candidato, já que ele está esgotado e não promove mais o raciocínio de antes (além disso, ganhei uma dor nas costas que só consegui superar ontem). Mas foi uma prova boa, acertei um número de questões razoável, porém não é possível saber ao certo se temos êxito ou não, devido ao método utilizado pelo Inep para correção dos exames.
O receio de não passar no vestibular existe, mas sei que fiz o que pude. Uma reprovação não deve ser vista como o fim do mundo, mas oportunidade pra rever conceitos, uma chance de amadurecer, se tornar uma pessoa melhor. Eu, pelo menos, consigo relativamente ficar mais tranquilo por já ter passado em um vestibular no meio do ano, mas isso nunca foi e nunca será garantia de sucesso para alguém.
Ter o foco em uma carreira que representa sua felicidade e seu futuro bem-sucedido (e não dizendo apenas financeiramente) foi o que me motivou até aqui. Chegou a hora, colegas. É hora de colher o que vocês plantaram e cultivaram durante os últimos meses. Mais uma boa prova a todos.