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Semana passada encerrou-se a 14ª edição dos Jogos Paraolímpicos, que, desde novembro passado, é denominado Paralímpicos, a pedido do Comitê Paralímpico Internacional – apresentando como argumento a equivalência com outros países de língua portuguesa (declaradamente oficial) que utilizam o novo termo, como Angola, Moçambique e Portugal. Além deste fator, o Comitê justificou que a palavra “Olimpíadas” é referente ao COI (Comitê Olímpico Internacional). O Brasil, na atual edição paralímpica, conquistou a melhor colocação até hoje: 7º lugar no quadro de medalhas, motivo de orgulho (que não teve a merecida divulgação), e o 22º lugar no quadro dos atletas olímpicos (superestimados e superfaturados, em determinados casos). Os paratletas são modelos de superação não só para estudantes e vestibulandos, mas para qualquer indivíduo, são exemplos que colocam sua vida e seus problemas em perspectiva, às vezes a ponto de envergonhar-se por compreender a insignificância das nossas dificuldades em comparação às deles.

Em abril de 2011, o Estatuto da Pessoa com Deficiência foi aprovado pela Câmera dos Deputados, anteriormente um projeto de lei depositado há cinco anos. No texto da legislação, é possível destacar normas como prioridade de tramitação nos processos, preferências na área de saúde, criação de atividades específicas para educação profissionalizante, e instituições privadas que promovam a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, assim como acessibilidade em meios de transporte público.

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Dentro do mesmo tema, é essencial discutir uma política pública que está tomando espaço no cotidiano: a acessibilidade. Acessibilidade é tomar uma série de medidas para inclusão do deficiente na sociedade, que pode se apresentar desde assistência social, intérpretes e legendas para surdos na TV, textos em braile e programas sonoros específicos de acesso a internet para cegos, até adaptações no ambiente físico para cadeirantes e outros deficientes.

Acredito que, como qualquer pessoa, os deficientes têm suas características únicas, logo, deveria ser natural sua inclusão. Porém, como não é tratada de tal maneira, a matéria pode render muitos outros argumentos, que deixo para uma próxima oportunidade. É uma realidade que, felizmente, tem conquistado espaço, embora ainda pequeno.

E você, o que tem a falar sobre inclusão?

andre.esantos@yahoo.com.br