Falta aproximadamente um mês para os vestibulares de inverno da UEM e da UEPG. Não sei quantas vezes eu já falei pra vocês tentarem não enlouquecer, pois é, quem convive comigo sabe que cada dia eu estou um pouco mais próxima da tênue linha que separa as pessoas normais das insanas.
As pessoas que me conhecem falam que eu consigo passar, que sou inteligente e todas aquelas coisas, não sei como eles conseguem ter tanta certeza e confiar em mim. Quanto mais próximo fica do vestibular menos certeza de tudo eu tenho.
Eu lembro que quando estava no 1°ano do ensino médio, e as pessoas perguntavam se eu já sabia qual curso queria, e eu respondia que queria medicina e ia passar em 1° lugar geral na UFPR. Quando penso nisso, vejo como eu era ingênua, porque naquela época parecia bem mais fácil de passar do que parece hoje.
Quando saíram as listas de candidato por vaga da UEM e da UEPG, eu não sabia se eu ria ou se chorava, achei que era algum tipo de perseguição especial contra mim, porque no ano em que eu vou fazer o vestibular o numero de inscritos da UEM bateu o recorde histórico com 365 candidatos por vaga, e na UEPG são “apenas” 441 por vaga. Eu sei que o certo é não prestar atenção nesses números, nem deixar eles te afetarem, mas é difícil fazer isso.
Admito que já pensei em trocar de curso, porque às vezes parece impossível passar em medicina, mas eu sei que se eu fizesse isso, eu me arrependeria para o resto da minha vida. Porque pra mim, viver num mundo em que eu não seja médica no futuro, não faz sentido, por mais que eu tenha que passar muito tempo estudando para isso, é essa certeza que eu tenho que não me deixa desistir.
Se você vai tentar um vestibular que também é muito concorrido, desconsidere a maioria das coisas que eu falei, é porque são momentos e momentos, às vezes você acha que consegue às vezes acha que não.
Não faça como eu, e evite esses tipos de pensamentos pessimistas. Como um professor meu disse outro dia, o número de vagas é x -1, porque uma delas é sua. Então lute por isso, e nada de desistir por maior que seja a dificuldade. Uma coisa que me ajuda a não desistir é pensar nos motivos que me fizeram escolher medicina, se seus motivos forem fortes o suficiente, não vão deixar você desistir.
Lula está acordado e passa bem sem sequelas após cirurgia cerebral de emergência
Milei completa um ano de governo com ajuste radical nas contas públicas e popularidade em alta
Prêmio à tirania: quando Lula condecorou o “carniceiro” Bashar al-Assad
Congresso prepara uma nova fatura para você pagar – e o governo mal se move