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Feliz!
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E quatro anos depois, lá estava eu, fazendo vestibular na UEPG novamente. Alguma diferença entre resolver a prova com 16 ou 20 anos? Parcialmente, sim – o sistema de provas continua igual, dois dias com questões somatórias, o primeiro dia consiste em conhecimentos gerais e redação, o segundo em questões específicas, de acordo com o curso escolhido. Eu não tinha muita preocupação em passar no meio de terceiro ano, o que provavelmente colaborou com a aprovação. No último domingo, senti a cobrança na pele: suando frio, mão tremendo, medo de não terminar de resolver os exercícios e passar para o gabarito a tempo

André
“No último domingo, senti a cobrança na pele: suando frio, mão tremendo, medo de não terminar de resolver os exercícios e passar para o gabarito a tempo”

. E medo de não passar, obviamente.

Administrar o horário durante a prova é uma questão que sempre deve ser lembrada. São vários os estudantes que perdem tempo ao resolver uma questão mais difícil, o que compromete o restante do exame. Lembre-se de fazer os exercícios mais fáceis antes, e se ver algum que tomará mais minutos que o costume, deixe para trás. No final da prova você terá mais tempo para resolver os piores!

Minha análise sobre a matéria dos dois dias: não era difícil, mas claro que eu não sabia tudo. Como sempre, você deixa de estudar alguma coisa simples por pura preguiça – e que lhe renderia mais pontos, ou ocorre um branco, ou uma pegadinha que deixou passar despercebida. Assim, sucessivamente, você vai apanhando e aprendendo a corrigir seus erros. Tenho esperanças de passar, mas prefiro não me agarrar com forças nesta possibilidade (já apanhei na modalidade). E, mesmo assim, o trabalho não acabou este ano: tenho o ENEM e o vestibular da UFPR pela frente, os grandes obstáculos. Ainda mantenho algumas dúvidas entre qual curso estudar no próximo ano, mas acredito que estou encaminhado para uma decisão final. E para isso preciso estudar, mais e mais.

O que me deixou feliz, e um pouco aliviado, ao entrar na sala das provas, foi ver que tinha um número considerável de pessoas mais velhas que a galera de ensino médio. Gente de 30, 40, e, arrisco dizer, 50 anos. Não posso dizer se foi algo generalizado no processo seletivo de 2012, mas a sala onde fiquei era bem diversificada. É um ótimo sinal de que, não importa a idade, todos podem – e devem – ir atrás dos seus sonhos para concretizá-los.

Bom, vou curtir agora uma semana mais folgada e viajar. E logo depois, gás total que falta pouco! E vocês, como estão de estudos?

andre.esantos@yahoo.com.br

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