Olá, todos! No fim de semana antes do feriado – não sei por que cargas d’água – fui acampar. Sinceramente? Eu sou a pessoa mais urbana que alguém pode conhecer na vida. Gosto de prédios altos, de fumaça, de gente, de asfalto. Tudo que tem relação com grandes centros me atrai e me deixa segura. Consigo andar em diferentes cidades e até achar divertido a possível falta de orientação. Mas, mato? Fazenda? Me dá a maior aflição pensar em plantas acima dos meus joelhos, mosquitos por toda parte (alergia mandou um beijo), acordar cedo com o barulho de 30 tipos de bichos diferentes, e segue a lista dos desgostos.
Daí chegam os amigos de infância do meu namorado com essa festa na chácara. Na hora achei super divertido. Até agora acho que tinha alguma coisa no refrigerante que eu estava tomando na hora da proposta. Só fui avaliar a gravidade da situação quando cheguei em casa e recordei os traumas que fizeram crescer em mim a aversão por esse tipo de “aventura”. A última vez que tinha ido acampar, foi com 3 anos de idade, com meus pais. Choveu a noite inteira, estava um calor dos infernos, mosquitos me mordiam e um galho do tamanho de um carro quase caiu em cima da nossa barraca.
É pouco? Uma vez uma vaca quase me atropelou. Um cavalo já pisou no meu pé. Uma cabra já berrou a noite inteira e não me deixou dormir. Uma galinha já me atacou. Já sentei em um formigueiro. Mesmo assim eu tinha aceitado ir para a chácara e acampar por lá. Fui. E querem saber? Me diverti apesar dos meus traumas. O churrasco estava uma delícia, o jogo de poker estava engraçado, as companhias eram ótimas e até que dormi bem na barraca (depois de enfiar um colchão de casal lá dentro e 3 travesseiro – só para mim – e acordar as sete da manhã com o balido das ovelhas). Se não fosse domingo de eleição, teríamos ficado a tarde inteira por lá.
Não sei o que deu em mim para aceitar o convite do pessoal, mas fico feliz por ter aceitado. Me fez muito bem sair da minha zona de conforto com relação a programas no fim de semana e agora tenho me achado muito corajosa por ter enfrentado todos aqueles temores que, no fundo, talvez nem tenham tanto fundamento. Espero repetir a dose do fim de semana que me fez lembrar que manter a mente aberta é fundamental.
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