Já ouvi falar que dúvidas são construtivas e importantes para o processo de amadurecimento de uma pessoa. Porém, nas atuais circunstâncias, devo confessar que o desespero está na frente de qualquer vantagem que tais ambiguidades apresentam. Como vocês puderam ler nos últimos textos, continuo como uma barata tonta em relação à escolha de um curso. Assim, com os vestibulares de final de ano chegando, resolvi ir atrás de respostas. Mas como?
Acredito que para se definir um curso (com a menor margem de erro possível), é essencial você ter consciência de suas qualidades – e defeitos. Claro que tenho noção das minhas características, o que me impede de uma decisão concreta é pensar “Ok, vou fazer o curso X. Mas eu também acho interessante o curso Y, vai que eu entro em um e me arrependo? Não quero trancar mais um curso.”. Assim, decidi procurar ajuda profissional: uma psicóloga que realize orientação profissional – e não, psicólogo não é coisa de louco.
É fácil achar testes vocacionais na internet, que podem te indicar um caminho, uma possibilidade, o que é extremamente válido, mas que tendem a generalizar o comportamento estudantil. Assim, procurei um teste vocacional “pessoal”, que não fosse uma resposta retirada de um programa de computador. Serão aproximadamente quatro sessões, e buscarei ser o mais sincero possível. Ir atrás de ajuda foi a decisão mais natural que encontrei, já que falta cerca de 10 dias para o final das inscrições da UFPR, e não podemos jogar um ano inteiro fora, por não saber o que cursar.
E vocês, o que fizeram para ter certeza (ou quase certeza) da escolha profissional?
andre.esantos@yahoo.com.br
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