| Foto:
CARREGANDO :)

Olá, todos!

Todo mundo sabe que a Hebe morreu esses dias. Eu não sou a maior fã dela nem sei exatamente sobre o que era o seu programa nos ultimos anos, mas a admiro. Ela fez parte de uma geração importantíssima para a televisão e o rádio brasileiros e superou inumeras dificuldades para alcançar seus objetivos e sonhos. História meio clichê, não é?

Publicidade

É meio clichê até analisarmos tudo isso por outro ponto de vista. Quantas pessoas ela inspirou todos esses anos? Quantas vidas ela tocou? Quantos momentos de alegria ela trouxe para cada um, da maneira que fosse? Olha, gente, isso não é para ser um post em homenagem à Hebe e nem estou mandando todo mundo distribuir selinhos ou virar apresentador de tv, não é nada disso. A questão é que ela me pareceu um bom exemplo de como qualquer um pode fazer a diferença no mundo partindo do zero.

Não importa de que canto do mundo venha, a sua cor, a sua condição sexual, o seu gênero, se seu cabelo é liso ou enrolado, se você é rico ou pobre, se você pode estudar muito ou pouco. O que torna qualquer ser humano capaz de fazer a diferença é a vontade, e quando digo “fazer a diferença” não me refiro a libertar um país oprimido ou erradicar a fome no mundo.

Por exemplo, minha mãe quando tinha mais ou menos a minha idade, ensinou uma moça que limpava o prédio onde minha avó trabalhava a ler e escrever. Como a vida dessa mulher pode ter mudado depois disso eu nem consigo imaginar, é um aumento na qualidade de vida de proporções astronômicas. Essa moça era apenas uma mulher entre milhões de outras no planeta, mas o que minha mãe fez por ela fez diferença, de alguma forma, no mundo.

Tem exemplo mais simples do que esse? Modificar de alguma forma a vida de quem está próximo de você é a maneira mais fácil de fazer alguma contribuição para o mundo no qual você vive. É aquela velha porém válida história de “pouco a pouco chega-se a muito”, nesse caso, a muitos. A Hebe alegrou os corações dos próximos a ela e eu tenho certeza de que isso fez muita diferença.

Não é preciso ser Madre Tereza.

Publicidade