“O Grito” (1893), de Edvard Munch. Gosto muito desta tela, tanto que estou utilizando-a pela segunda vez no blog. Uma imagem expressionista, contrastando cores quentes e frias, que não apresenta exatamente um quadro de realidade, mas que exprime de maneira perfeita a angústia do personagem central. E é por isso que ilustro novamente um texto com a obra.
Ontem recebi meu cartão de confirmação de inscrição do ENEM. Nem preciso dizer que essa carta e uma bomba-relógio são a mesma coisa para mim, atualmente. Cinco semanas, quatro semanas, três semanas. A contagem regressiva para o ENEM e os próximos vestibulares tem surtido efeito contrário ao esperado para um vestibulando. Era de se esperar que os estudos fossem intensificados, porém fiquei mais relaxado do que nunca – e, consequentemente, mais estressado. Sei que a única forma de aliviar tal estresse e adquirir confiança para resolução da prova é estudando, mas por que não consigo realizar isso?
Estamos prestes a entrar em uma fase crítica, a temporada de vestibulares – e que seja a única nos próximos anos. Estudem, pensem nos desejos para o ano seguinte e busquem incentivos, por menores que sejam – qualquer fator pode fazer a diferença. Resolver provas de vestibulares de anos passados e reproduzir condições destas, como duração do exame, são de extrema importância para manter a tranquilidade em uma hora tão crucial.
E todas essas sugestões valem nada se você não tirar um tempo para descansar, seja dormindo ou apenas praticando o ócio. Pode-se dizer que nesses momentos o cérebro consegue fixar conteúdos estudados, nessas horas que é possível esquecer, um pouco, da montanha-russa na qual estamos “passeando”. Resumindo, o que eu tenho a dizer para mim e a vocês: foco no final do ano, ele está aí.
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