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A partir dali toda a minha (in)feliz experiência como estudante pré-vestibulanda estava mais escancarada que vitrine de shopping. Todos os meus exageros e desesperos haviam se tornado públicos e de maneira muito curiosa, a partir dali, eu era porta-voz de outras milhões de pessoas passando por situações muito parecidas com a minha (ou não).

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A cada novo post ficava mais claro que mesmo sendo eu que estava escrevendo, todo o objetivo do blog e a atmosfera que ele envolvia não era apenas sobre mim. Geralmente sou uma pessoa muito egocêntrica, mas a graça e a relevância desse projeto foi exatamente essa, tinha a ver com muitas outras pessoas além da Mariana.

Deve ser por isso que se despedir agora parece tão triste e doloroso. Muito mais do que qualquer prova ou vestibular. O Diário do Vestiba expandiu meus horizontes e o modo como enxergo o mundo de uma maneira incrível. Depois desse quase um ano de blog, eu conheci pessoas maravilhosas, descobri que ser jornalista é o que eu realmente quero na vida, e tive certeza de que escrever é a melhor coisa que eu sei fazer.

Esse é o ultimo post que vou escrever para a Gazeta. E posso dizer a todos vocês que não podia ter acabado melhor. Lembro que no começo eu disse algo como “se vocês acham que está ruim agora, vai ficar muito pior”. E realmente, tiveram momentos horríveis, mas saímos do fundo do poço e fico feliz em dizer agora que eu estava errada. Acabou tudo muito bem, e esse novo começo que espera por todos nós, tenho certeza, será no mínimo surpreendente.

Até um dia desses, vestibas!