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Voto e estudo, conscientes
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Ouvimos falar muito nele, mas o praticamos devidamente? O voto consciente é o voto responsável, sendo essencial que os eleitores informem-se das circunstâncias que acometem sua região, que analisem de forma impessoal (mas pensando no coletivo) o melhor candidato a ser colocado nas câmaras ou prefeituras de sua cidade. No início de agosto, o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) deu início à campanha Voto Consciente, criada em 2010 – na época das denúncias de irregularidades na Assembleia Legislativa, em Curitiba – tendo como principal pretensão motivar o eleitor a praticar tal exercício. Ficou interessado em saber mais? Acesse o site e conheça como funciona a campanha!

2012 é ano de eleições. E, para nós, ano de vestibular também. Portanto, um fato que movimenta o cotidiano da sociedade por alguns meses merece ser levado em conta para estudos. Mas o que pode ser cobrado na prova? São várias possibilidades. Assim, vou elencar alguns “chutes” que considero importantes: na área do português, questões de análise de textos, como as legenda para surdos – que muitas vezes apresentam erros grotescos, textos presentes em campanhas na rua, a própria linguagem (coloquial ou formal) dos candidatos, e também leitura de possíveis figuras de linguagem presentes em imagens, jingles políticos e discursos. O histórico de votos e eleições é explorado constantemente, e não somente em anos eleitorais. Sistemas políticos, adotados na antiguidade e atualmente, além de períodos políticos conturbados, como a Ditadura Militar e a época do movimento “Diretas Já”, podem surgir. Exercício de cidadania e propostas para uma sociedade melhor e transparente são temas sempre quentes para redação.

O ENEM e alguns vestibulares apresentam tendência ao uso de questões interdisciplinares, portanto questões de geopolítica são prováveis de cair, como problemas relacionados ao cidadão e o voto consciente, mesmo com o período eleitoral finalizado na ocorrência das provas. O uso de material ecologicamente inapropriado em santinhos, cavaletes, entre outros meios físicos de divulgação, igualmente pode ser explorado. Escrevo isso também pelo fato de ter recebido, em casa, uma carta de vereador com vários santinhos, anexados a um pedido de voto. Até que ponto a liberdade da campanha política deve caminhar? Não seria hora de se discutir diretrizes novas (e “verdes”) para a produção de campanhas?

Pode parecer utópico, viver num país sem corrupção e com bons políticos. Logo, apenas desejo um próximo ano politicamente mais limpo – e com muitos leitores deste texto na universidade (me incluindo no bolo).

andre.esantos@yahoo.com.br

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