

A Copa do Mundo de 2014 começou há muitos anos, com o Brasil fazendo promessas de que ofertaria um evento sem precedentes (no bom sentido, claro).
Não era, e não sou, favorável à Copa no Brasil. Porém, hoje, tanto faz. Minha opinião não mais importa. Como esperava mesmo muito antes de se iniciarem as obras, o erário suportaria grande parte, quiçá a maioria, das despesas. Em outras palavras, eu e você, gostemos ou não de futebol, pagaremos pela festa.
Somente o uso de recursos públicos para pagamento de obras privadas já é constrangedor (a promessa – quebrada – era não usar dinheiro dos contribuintes). Pior é o uso de recursos que sequer haviam sido previstos, com base em orçamentos que são revistos e majorados violentamente. E mais: poucas obras públicas, que beneficiariam a todos, foram concluídas até o momento (até terminais de embarque de lona já existem).
Não presumirei a má-fé (esta não se presume), mas, notório, ocorreu grave problema de gestão. Grave, mas não incomum na gestão da coisa pública. Agora, pouco há o que fazer. No apagar das luzes (ou na aproximação do pontapé inicial), tentam colar os fragmentos. A questão será saber quanto (R$) eu e você suportaremos ao final. E quanto o Poder Público estará disposto a arriscar.
Uma quantia fabulosa foi despendida para um evento sustentado por uma infraestrutura precária e cara. Perdemos a oportunidade de ter melhores serviços públicos.
Em suma, constrangedor.
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