No último post, destacamos a participação da equipe do Núcleo de Estudos em Sistemas de Direitos Humanos (NESIDH), da UFPR, sob coordenação da Prof. Dra. Melina Girardi Fachin, em evento internacional. A boa notícia foi o resultado extremamente positivo na Competição de Julgamento Simulado do Sistema Interamericano de Direitos Humanos. Pedi, por isso, um pequeno artigo para que o Núcleo narre o evento, a fim de inspirar os estudantes de Direito.
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COMPETIÇÃO DE DIREITOS HUMANOS 2017
De 21 a 26 de maio a equipe do Núcleo de Estudos em Sistemas de Direitos Humanos – NESIDH da Universidade Federal do Paraná, coordenado pela Professora Dra. Melina Girardi Fachin, participou da 22ª edição da Competição de Julgamento Simulado do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
O evento – que é o maior do mundo sobre o tema – é organizado pelo Washington College of Law da American University, com assento em em Washington D.C., e visa contribuir para a consolidação e difusão da cultura de defesa dos direitos humanos e do processo interamericano na América Latina, por meio da conjugação dos conhecimentos teóricos com recursos metodológicos diferenciados centrados no estudo de casos.
A competição gira em torno de caso hipotético de violação de direitos humanos, sendo o desse ano “Ricardo Madeira e outros v. República de Zircôndia” (clique aqui) que teve ênfase na interlocução entre o direito internacional dos direitos humanos e direito internacional humanitário. As atividades se desdobram em dois momentos:
As equipes ao se inscreverem recebem o papel de Estado (devendo defender Zircôndia e demonstrar que as violações não ocorreram) ou de vítima (representando Ricardo Madeira e os demais – que foi o caso da UFPR) sendo o primeiro momento o de elaboração de alegações finais escritas em forma de memorial e o segundo momento que ocorre em Washington e são as rodadas orais.
Os oradores são arguidos por estudiosos do direito internacional dos direitos humanos, desde estudantes de pós-graduação, integrantes do sistema interamericano até professores doutores na área, os quais exercem papéis de juízas e juízes e avaliam o desempenho dos estudantes competidores.
A competição desse ano contou com 99 equipes de diversos países do mundo, sendo 25 equipes brasileiras. A Faculdade de Direito da UFPR teve como representantes os alunos do 5 ano Gabriela Kszan e Lucas Cavassin e a Professora Dra Melina Girardi Fachin e a Mestranda em Direitos Humanos e Democracia Bruna Nowak como suas coaches.
A equipe do NESIDH-UFPR se consolidou como a melhor equipe brasileira do IAMOOT 2017. Além disso, recebeu a premiação pela melhor oradora representante das vítimas em português (a Gabriela) bem como o 2º lugar na categoria de memorial das vítimas em português.
É uma grande honra para a Faculdade de Direito da UFPR se destacar em competições internacionais como forma de fomentar a cultura dos direitos humanos.
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O blog Dinheiro Público agradece o envio do artigo
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