Página inicial do Colab.re| Foto:
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Disse, há alguns dias, que faria análise do aplicativo Colab.re, que foi anunciado pela Prefeitura de Curitiba. Para tanto, criei uma conta no site, baixei o app no iPhone (há a versão para Android) e naveguei pelo aplicativo. Gostei da iniciativa, mas ainda precisa de refinamentos.

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Pelo site, a única forma de acessar o Colab.re é com o uso da conta do Facebook. Não encontrei a opção “crie sua conta” ou “acesse com o Twitter”. Não é a forma ideal de meio de acesso. Eu prefiro o Twitter ou, então, criar uma conta sem vinculá-la a nenhuma outra rede social. A assessoria de imprensa do Colab.re informou-me que, no futuro, poderá ocorrer o acesso com CPF. A finalidade é evitar usuários falsos. Penso ser prudente, mas pode inibir o seu uso.

Ao acessar o site, vem o pedido para que o usuário recomende aos seus amigos do Facebook. Se a mensagem surgisse apenas na primeira vez que se acessa o site, não haveria problema. Mas se repete  outras vezes.

Sobre o uso do site, pareceu-me pouco intuitivo e um pouco poluído. De qualquer modo, não encontrei grandes dificuldades para compreendê-lo. Há um menu, com três botões, cujos textos são: “fiscalize”, “proponha” e “avalie”. Este último ainda não está funcional.

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O botão “fiscalize” serve para denunciar ilegalidades e problemas: semáforo estragado, calçada irregular, focos de dengue, buraco nas ruas. Interessante, especialmente porque o sistema proíbe denúncias anônimas. Compete à Prefeitura filtrar as informações.

O botão “proponha” serve para apresentar demandas. Mais segurança, saúde, tecnologia, mobilidade urbana. Pode ser útil se as pessoas da localidade próxima ao usuário que propõe algo o apoiem.

Enfim, a intenção é ótima e o sistema é bom. Entretanto, requer aprimoramentos, especialmente para atrair usuários, que podem não sentir vontade de usar a rede. E, creio, seria proveitoso que a Prefeitura divulgasse, daqui a alguns meses, qual foi a adesão dos cidadãos, o número de propostas e reclamações, e qual o seu nível de solução.

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Para seguir o autor do blog: @rodrigokanayama (Twitter)