O termo “internet das coisas” foi criado para se referir à revolução tecnológica que já conecta os itens utilizados em nosso dia a dia à internet, além dos equipamentos informáticos, como utensílios domésticos, ferramentas, etc.
Já podemos ver isso nas casas digitais que podem ser controladas remotamente, por exemplo.
Ocorre que, ao momento em que itens comuns forem conectados à rede, pode se tornar possível acessar suas funcionalidades à distância, como por exemplo, ligar um eletrodoméstico através de seu smartfone.
Isso logo nos demanda a necessidade de entendermos de que forma isso pode interferir em nossa privacidade.
Mesmo que a temos protegida juridicamente, se faz necessário um esforço muito maior para que não percamos controle disso tudo.
Armazenar os dados de acesso de uma casa na internet não possibilitaria que um cracker os conseguisse e assim invadir fisicamente a sua casa ?
Quem sabe até ligar um aparelho doméstico que ao ser utilizado indevidamente pode causar um dano físico no imóvel?
Se ainda pensamos que estamos protegidos dentro de nossas casas, podemos nos enganar ao perceber que ao mesmo tempo que fechamos o trinco das portas, abrimos as janelas para o ciberespaço.
Muitas câmeras de vigilância conectadas à internet sem uma configuração mínima de segurança permitem que curiosos invadam virtualmente as casas em todo o mundo.
Até mesmo uma Smart TV pode capturar a suas conversas. Mesmo que não os dados não sejam utilizados indevidamente, com certeza ninguém também faz questão de que isso aconteça.
O mais importante nisso tudo é termos sempre em mente a importância da proteção de nossa privacidade em tudo o que nos for possível controlar.
Ao conectar um equipamento em casa ou na empresa é muito importante que as configurações máximas de segurança sejam observadas.