A educação dos “nativos digitais”, aqueles que nasceram após a massificação da internet, precisa mudar. É o que defende o norte-americano Marc Prensky, autor do livro “Brain Grain: Technology and the Quest for Digital Wisdom” (sem tradução no Brasil), em que defende a tese que a tecnologia expande a nossa humanidade.
Segundo ele, a divisão tradicional dos currículos escolares por área do conhecimento, como história, artes e ciência, deveria ser substituída por uma nova ordem, de acordo com o que ele chama de “habilidades fundamentais”, aquelas que serão mais importantes, na visão dele, para um futuro melhor.
A nova divisão abrangeria quatro grandes áreas:
Pensamento eficaz
Ações eficazes
Relacionamentos eficazes
Realizações
O grande problema da grade escolar atual, diz Prensky, é que ela foi pensada 200 anos atrás, num outro contexto. Os imigrantes digitais, termo que criou para designar a população que foi educada antes do invento da internet, enxergam a tecnologia como uma ferramenta. “Mas a nova geração”, argumenta, “vê a tecnologia como uma fundação que dá sustento a todas as outras coisas.”