Confesso ter menosprezado os alertas quanto aos problemas do fuso horário. Na minha avaliação, a diferença de quatro horinhas em relação ao Brasil seria moleza de descontar. Especialmente após desembarcar em Londres com dois dias em claro na bagagem.
Passadas duas noites e não dormi nada. Finalmente estou sacando aquele filme “Insônia”, no qual o Al Pacino interpreta um policial atormentado, entre outras broncas, por não pregar os olhos nos dias infinitos do Ártico.
Os dias por aqui têm sido compridos também. Cinco da matina já está amanhecendo e 21h30 ainda tem sol.
E o pior – ou melhor, não sei ao certo – é não estar com sono. Deve ser a “distúrbio biológico” detonado pelo fuso, esse fenômeno tão traiçoeiro como a vitória parcial por 2 a 0.