Cidades inteligentes são aquelas que usam tecnologias digitais para coletar e gerir informações em tempo real e, assim, melhorar a gestão de recursos e a prestação de serviços públicos.
Essas características permitem um uso mais eficiente dos recursos disponíveis, fazendo com que seja possível entregar melhores serviços públicos com menos custo para o cidadão.
Além disso, em uma cidade inteligente, os dados coletados são abertos à sociedade civil, tornando a relação entre a população e o poder público mais transparente e possibilitando a cooperação na construção de soluções.
Amsterdam é um exemplo de cidade inteligente. A partir de uma vasta gama de projetos foi possível gerir melhor o tráfego para reduzir engarrafamentos, facilitar o acesso a vagas com o auxílio de aplicativos, tornar o sistema de iluminação mais eficiente e econômico, e até mesmo auxiliar a Holanda em seu programa de proteção contra inundação, economizando mais de 8 bilhões de euros.
E como se tornar uma cidade inteligente?
É preciso começar com um diagnóstico do cenário existente e de um caminho para os próximos anos. A participação de organizações da sociedade civil, empresários, universidades, o setor de tecnologia e especialistas é fundamental para discutir as principais necessidades da cidade.
Após identificados e elencados os problemas, as soluções cooperativas e parcerias com a academia e o setor privado podem resultar em equipes multidisciplinares com abordagens inovadoras.
Para que a dinâmica do processo de criação cooperativa gere aprendizado contínuo, é necessário haver um espaço em que novas soluções possam ser testadas como projetos-piloto e, posteriormente, avaliadas e aplicadas para toda a cidade.
Cidades inteligentes já são uma realidade no mundo e o Brasil não pode ficar de fora desta nova onda de inovação, que dá mais poder ao cidadão para transformar a realidade de sua sociedade, reduz os custos do Estado e ajuda a melhorar a vida da população.
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