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Um levantamento realizado pela pesquisadora Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), revelou que oito a cada dez casos em que os pais buscam ajuda profissional para seus filhos devido a alterações de comportamento têm sua origem no estresse.

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A falta de habilidades sociais em virtude de funções ou atribuições físicas ou emocionais que não cabem à criança, pela sua pouca idade e repertório, pode ser a causa do estresse e da ansiedade.

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Em alguns casos, eles não dão conta das cobranças, pois os pais podem ter a impressão de que os filhos são capazes de resolver determinada situação, o que pode não ser verdadeiro, dependendo da fase de desenvolvimento emocional deles, e os pais precisam respeitar cada etapa de vida dos filhos.

 

Dentro desse contexto, a escola assume um importante papel, pois é nela que a criança passa boa parte do seu dia. Por esse motivo, a relação da família com a instituição se torna fundamental. Ouvir as orientações da escola para aproveitar as oportunidades de cada fase e estar atento ao desenvolvimento das crianças são pontos a considerar. Essa é uma via de mão dupla. A escola pode ajudar os pais com orientações de organização de estudo em casa, por exemplo, mas sempre lembrando do incentivo que vem do lar.

 

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A importância do acompanhamento

Quando os pais se tornam parceiros da escola e acompanham o desenvolvimento escolar do filho, há ganhos nos eixos cognitivo, social e emocional.

 

 

 

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Construindo uma relação saudável

Além do diálogo, que deve acontecer continuamente com a escola, há outras formas de construir uma relação saudável e que estimule a criança no que diz respeito ao estudo. Sempre que possível, os pais devem elogiar os esforços da criança ou do adolescente, não apenas o resultado final ou as boas notas.

 

Demonstrar interesse e trocar ideias, além de auxiliar o filho com pequenas dicas, pode ser o ponto de partida. Estabelecer rotinas em casa também fará diferença. Os pais também podem fazer combinados com os professores, de forma a alinhar o discurso em relação às metas escolares. Diante da necessidade de uma crítica à criança ou ao adolescente, os pais podem aplicar a técnica do “reforço sanduíche”: inicia com um elogio, faz a crítica, pede mudança de comportamento e termina com outro elogio.

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*Aldira Mühlmann é psicóloga do Grupo Educacional Bom Jesus, que é associado ao Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR). O SINEPE é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia. 

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