Promover atividades extracurriculares tem sido uma proposta positiva, com ganhos consistentes para alunos, escolas e pais. Instituição de ensino e família podem ser consideradas fundamentais para o processo de evolução do ser humano. Com isso, essas estratégias educacionais são tidas como facilitadoras de uma relação importante para a Educação e o desenvolvimento humano.
Nos Estados Unidos, elas existem no formato de clubes, como um segmento do contraturno escolar, praticadas principalmente nas universidades daquele país, com inúmeras e diversificadas alternativas pedagógicas, culturais, sociais ou esportivas.
No Paraná, as unidades do Colégio Sesi oferecem aos estudantes a possibilidade de formação de clubes semelhantes, considerados ferramentas importantes para aperfeiçoar competências e habilidades. Esses clubes escolares têm a finalidade de complementar e enriquecer a vivência do aluno, favorecendo o processo de aprendizado e a socialização.
Um novo idioma, o resgate de conteúdo de alta complexidade, modalidades esportivas ou culturais motivam o desejo de aprender. O aluno que decide por atividades extracurriculares está investindo não somente em ocupar o tempo livre, mas no próprio desenvolvimento físico, cognitivo e sociocultural.
Com estudantes cada vez mais envolvidos pelo uso de tecnologia, é importante considerar que o acesso praticamente ilimitado às informações necessita ser canalizado para o estímulo ao pensar, refletir e desenvolver soluções. Para as escolas, é estratégico incentivar as aulas complementares e prover condições para que sejam realizadas. O desafio é oferecer a construção de saberes que contribuam para o conhecimento e para a formação do aluno como pessoa comprometida com uma sociedade melhor.
Mas a escola em tempo integral, funcionando como clubes que ofertam atividades múltiplas e, sobretudo, de interesse dos estudantes, se transforma em um local que exercita uma forma divertida de desenvolver valores como disciplina, responsabilidade e cooperação, acrescentados dos benefícios físicos e de saúde. Também positiva é a identificação de talentos ou hobbies, que muitas vezes se transformam em futuras carreiras.
Da forma com que vêm sendo implantados, os clubes dão novo sentido ao aprender: propõem modos alternativos e envolventes por incluírem conteúdos não obrigatórios, mas que, por outro lado, fazem parte do universo infanto-juvenil e agregam muito aos processos educacionais.
Embora os clubes ainda não sejam uma prática comum no Brasil, as escolas que optam por esses recursos estratégicos, têm uma participação expressiva no desenvolvimento de seus alunos – os futuros cidadãos e profissionais com maior domínio na solução de problemas e mais conscientes de suas responsabilidades para com a sociedade.
*Artigo escrito por Lilian Luitz, Pedagoga/Psicopedagoga/Especialista em Desenvolvimento pessoal e Familiar/Formação em Biologia Cultural/Especialista em Planejamento Estratégico. Gerente de Educação Básica e Continuada do SESI Paraná. O SESI colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.
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