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(Foto: Andreia Naomi)
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(Foto: Andreia Naomi)

(Foto: Andreia Naomi)

Que rumo seguir para alcançar a excelência em educação? Para discutir sobre este questionamento, mais de 20 mil educadores se reuniram em São Paulo, no final do mês de maio, em um dos mais importantes encontros de educação da América Latina. O evento também recebeu palestrantes como Domenico De Masi e Mario Sergio Cortella, além de empresas do segmento.

O intenso debate pautou diversos temas com foco na melhoria da educação, como Avaliação, Inclusão, Gestão, Neurociência, Limites, Bullying etc. No entanto, o eixo central, que ansiava entre os educadores, sendo perceptível no semblante de cada um, eram as Novas Tecnologias. Mas não apenas a curiosidade em descobrir mais uma “invenção”, mais uma novidade tecnológica que fascina os olhos e que, pela falta de conhecimento, acaba ficando esquecida na gaveta ou então serve somente como um show, um espetáculo a ser exibido, mas nunca utilizado.

Neste ano, além das palestras, talk shows, mesas de debate e painéis, a maioria das empresas vinda de vários países se preocupou em trazer, além das inovações tecnológicas, conteúdo qualificado. Ou seja, a troca de informações, os questionamentos e a aplicação na prática – muitas vezes com os alunos, que também marcaram presença – deram significado ao que era apresentado.

Certamente, esse cenário que encontrei durante o evento ainda não faz parte da maioria das escolas brasileiras. Nem tanto pela falta de ferramentas, mas pela carência de conteúdo. Já visitei instituições que investiram em tablets, lousas digitais etc. Mas eram ferramentas que tinham a mesma utilidade que um “elefante branco”, isto é, nenhuma. A vontade em usar esses equipamentos era enorme, mas faltava algo fundamental: significado.

Por outro lado, o que visualizei nos quatro dias de evento também mostra que é preciso falar de educação visando o futuro. Por isso, os conceitos como “colaboração”, “interatividade” e “criatividade” foram os mais escutados pelos corredores, pois a busca por novas ideias e soluções envolve toda a comunidade escolar, desde alunos, gestores, família, professores, até empreendedores e o Estado. O resultado é o engajamento dos alunos em aulas mais divertidas e contextualizadas com a realidade das crianças e adolescentes.

O Google foi uma das empresas que expôs suas soluções. O que mais chamou a atenção não foram seus programas, mas o que eles proporcionam. Colaboração, conteúdo em nuvem e compartilhamento de informações convencem os educadores de que o uso e a inserção das novas tecnologias no mundo educacional é um caminho sem volta.

Milton Larsen, diretor do Google Educação no Brasil, explicou que os educadores já usam ferramentas como calendário e e-mail, mas não em um ambiente institucional, dentro da escola. “Utilizam no dia a dia pessoal, mas quando percebem que esta oferta também existe para o ambiente acadêmico, envolvendo os alunos, eles gostam e começam a enxergar um potencial muito grande no uso dessas ferramentas. A cada ano que passa os professores estão mais preparados na questão do uso das tecnologias, ficando um processo mais natural”.

Patricia Melo é jornalista desde 2001 e há nove anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação. Por meio da sua empresa, Presença – Comunicação Educacional, produz textos, entrevistas e reportagens direcionados especialmente ao universo educacional. Dessa forma, contribui para um diálogo mais consistente e criativo entre a Escola e a Família.

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