Como já sabemos a gestão escolar é um dos principais fatores de sucesso nos processos educacionais, sejam eles em instituições de Educação Básica ou do Ensino Superior. É uma das grandes responsáveis por estimular um ensino de qualidade, melhorar o desenvolvimento dos alunos, envolver a comunidade como um todo e fortalecer a relação entre a comunidade interna e externa, auxiliando no preparo dos alunos para enfrenar os desafios de uma sociedade cada vez mais competitiva e globalizada.
Compondo o leque dos desafios da gestão, está a comunicação, conhecida por ser um processo difícil de implementar dentro de uma organização. Porém, é um elemento fundamental para o bom desempenho dos alunos, para o relacionamento da escola com a família e com a comunidade como um todo. Assim, o gestor precisa aprender a se comunicar de maneira assertiva, não apenas com alunos, mas com todos que fazem parte da rotina educacional, para que os processos aconteçam com fluidez. Mas estabelecer esta comunicação de forma eficaz, expor seus projetos, buscar compreender suas demandas e criar mecanismos para que isto aconteça, não é tarefa fácil.
É preciso identificar o contexto de cada ambiente, considerando as rotinas ágeis, com muitas pessoas e processos envolvidos, e a comunicação precisa ser ágil da mesma forma para acompanhar estes fluxos.
Uma queixa recorrente apontada em pesquisas, conversas com professores, funcionário e pais, é justamente a falha na comunicação em situações e projetos que ocorrem nas escolas e não são devidamente divulgados, os propósitos não são adequadamente esclarecidos, o que implica no baixo envolvimento dos atores envolvidos.
Neste caso, um dos papeis do gestor e sua equipe, é gerenciar os fluxos da comunicação, tanto dentro da instituição, quanto fora dela, e garantir que o os atores internos e externos, tenham conhecimento do seu papel e de tudo o que ocorre lá dentro. Para isto, a transmissão dessa informação precisa acontecer da forma mais clara possível, com foco na linguagem e nos veículos em que ela se dá, trabalhando em função da sua realidade.
Reconheça seu ambiente
Para gestores que trabalham com a Educação Infantil e Fundamental I, onde existe uma relação mais próxima com os pais, que estão rotineiramente dentro da escola, que tem o hábito do uso da agenda, essa comunicação pode ser mais direta e próxima, inclusive é facilitada em virtude desse contato.
Para quem trabalha com turmas do Fundamental II e Ensino Médio, as estratégias precisam ser diferentes, uma vez que a proximidade com os pais é menor. Neste caso, o uso dos meios tecnológicos como blog, WhatsApp, e-mail são as ferramentas mais adequadas; já as Instituições de Ensino Superior demandam outras estratégias.
Vale lembrar que o propósito não é atingir apenas os pais, e sim a comunidade externa de uma forma geral, as empresas, clubes, e até o próprio poder público, para divulgar as ações e o trabalho que é realizado internamente e fortalecer e angariar novas parcerias para projetos que beneficiem a escola. E, que o gestor deve assumir o papel de condução do processo, contando com o apoio e a operacionalização da sua equipe.
*Texto escrito por Josemary Morastoni, pedagoga, especialista em formação de professores e Coaching Educacional, mestre e doutoranda em Educação e com mais de 30 anos de experiência como gestora escolar em instituições da Educação Básica e do Ensino Superior, tanto da rede pública, quanto da rede privada de ensino. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.
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