(Foto: Sabrina Souza)| Foto:
CARREGANDO :)

Para o post deste mês escrevo sobre um projeto educativo muito bacana, que mostra que é possível encontrar soluções divertidas e produtivas quando o assunto é alfabetização. E ainda utilizar de linguagens midiáticas para deixar o processo de ensino-aprendizagem com a ‘assinatura’ dos alunos, pois os mesmos atuam como protagonistas de todo o trabalho.

A iniciativa chama-se Futuro Integral (parceria do SESC Paraná com municípios do Estado). O objetivo é inovar em ações que incentivem alunos do Ensino Básico de escolas públicas a superarem dificuldades de aprendizagem. De forma lúdica, o projeto também contribui para novos hábitos, atitudes de cidadania, habilidades para aprimorar conhecimentos etc. As atividades são realizadas no contra turno e se concentram nas áreas de letramento e raciocínio lógico.

Publicidade

Os resultados vão desde o aumento do rendimento e da compreensão do conteúdo escolar, a ampliação do repertório cultural, até a promoção da interdisciplinaridade. As ações pedagógicas fazem parte de uma proposta criativa, interativa e estimulante, de incentivo à pesquisa, reflexão crítica, superação de dificuldades e a busca de novos saberes. Criação de gibi, quadrinhos animados, construção de livro, poemas e fábulas são algumas das oficinas ofertadas com foco no letramento.

Durante a oficina de Construção de Gibi, por exemplo, crianças de 8 a 12 anos de escolas municipais de Matinhos (litoral do Paraná) desenvolveram o trabalho em três partes: conversaram sobre o que é o gibi, quais são os personagens mais conhecidos e que assuntos são abordados nas histórias; depois, cada criança construiu seu próprio gibi; a conclusão foi a troca de suas produções entre os colegas para que cada um conhecesse o trabalho dos outros. Em atividades como essa, os alunos aprendem e vivem situações que, provavelmente, em uma sala de aula não teriam oportunidade. No entanto, para a proposta dar certo, o protagonismo é primordial. Por isso, os próprios alunos escolhem os temas de suas histórias, o título, os personagens e até o nome da editora. Após essa experiência, quando forem ler um gibi, farão a leitura de forma mais consciente e responsável. O resultado é uma leitura com significado.

*O Futuro Integral faz parte de um conjunto de ações do Programa de Comprometimento e Gratuidade, definido por acordo no Decreto 6.632 de 05 de novembro de 2008.

Patricia Melo é jornalista desde 2001 e há nove anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação. Por meio da sua empresa, Presença – Comunicação Educacional, produz textos, entrevistas e reportagens direcionados especialmente ao universo educacional. Dessa forma, contribui para um diálogo mais consistente e criativo entre a Escola e a Família.

Publicidade

 >>Quer saber mais sobre educação, mídia, cidadania e leitura? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom