Há diversas interpretações possíveis do que seja protagonismo juvenil. Remontando a origem do termo há “protos”, que em latim significa principal, o primeiro, e de “agonistes”, que quer dizer lutador, competidor. Desta forma ao relacionarmos essa definição aos jovens os colocaríamos na linha de frente de nossas batalhas, mas de maneira mais simples poderíamos dizer que protagonismo juvenil passa por um sair de si, um movimento, um exercício, logo passível de aprendizado.
O caso de Isadora Faber, de 13 anos, que criou uma página no facebook para debater as questões de sua escola em SC, é um ótimo exemplo de protagonismo juvenil. Em pouco tempo milhares de fãs curtiram sua página, e as denúncias por ela retratadas são com certeza, um exercício de cidadania de uma jovem inquieta com a educação que lhe está sendo ofertada. Fala-se tanto em garantir os direitos humanos de crianças e adolescentes mas como se faz isto? Criando situações de participação cidadã, onde o jovem possa explorar seu potencial e mostrar suas contribuições para a sociedade na qual vive.
Se colocarmos em prática este ideal de uma “adolescência participativa”, estaremos fomentando a identidade positiva do jovem, que é a mais efetiva prevenção às vulnerabilidades às quais todos estamos sujeitos. O Programa Tribos da Paz do Instituto Não Violência tem o objetivo de envolver jovens líderes, através do protagonismo juvenil, em ações que despertem e fortaleçam a cultura da não-violência. Inclui jogos e atividades em grupo para reflexão, debate e realização de ações os pequenos projetos em sua escola e/ou comunidade.
No decorrer da execução do projeto, outros efeitos desejáveis poderão aparecer: fortalecimento de relações de amizade, manejo de resolução de conflitos, desenvolvimento de habilidades sociais, entre outros. Buscar-se-á desenvolver nos participantes uma reflexão das questões de convívio social e consciência do seu papel de cidadãos.E você, acredita que possa ser um protagonista (na sua família, no seu bairro, na sua escola)? Como educador, como você pode potencializar o protagonismo de seus alunos?
*Artigo escrito pela equipe do Instituto Não-Violência.
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