Das facilidades “modernas”, a internet é, seguramente, uma das mais importantes e revolucionárias da história. Em diversos níveis e aspectos, e nos últimos anos, muitas áreas do conhecimento a tiveram como aliada para a democratização da informação.
Nesse contexto e sob o que julgo ser um caminho alternativo (ou nem tanto) e completamente saudável, a educação pela internet ganhou espaços dedicados à abordagem de conteúdos por quem entende do assunto (professores, universitários etc.), possibilitando a interatividade e atingindo mais facilmente os usuários da rede.
É comum, por exemplo, vermos estudantes – em geral por necessidade e quase sempre por procrastinação –, passarem horas pesquisando sobre determinado assunto em nome de alguma pesquisa para a faculdade. De Literatura a Física, de História a Economia, passando pelo campo das artes e seguindo por uma teia infindável de hiperlinks e referências. Com a rapidez de um clique, tem-se acesso a um número cada vez maior de temas e pode-se aprofundar tanto quanto haja interesse e disposição para aquilo.
Daí para mais algumas horas de lazer na internet, mais alguns cliques. E é precisamente entre esses dois processos que algumas pessoas encontram e se interessam por sites ou canais de educação. “Meu envolvimento com esses vídeos começou por curiosidade mesmo. Estava no Youtube, encontrei um vídeo por acaso, o título chamou atenção e então comecei a ver; e depois a ver o canal de onde vinha aquilo.” (de um amigo que acompanha e passa bastante tempo se divertindo com eles.)
Acho cedo para afirmar que o consumo da educação como hobbie esteja perto de ser o que a maioria das pessoas pratica. A maioria das pessoas que quer se divertir e “aprender coisas novas” provavelmente não sai procurando por vídeos educativos. (E, na verdade, “educativo” talvez não seja a palavra certa, porque parte muito mais da curiosidade e por acaso acaba explicando conceitos básicos – ou menos básicos – sobre alguma coisa.) De qualquer modo, é uma porta bem aberta e em franca expansão, e tanto pode ser incentivada por pais e professores quanto por estudantes, para outros estudantes ou não necessariamente nessa ordem.
Dica: aqui você encontra uma plataforma de cursos universitários realizados em vídeo.
>> Debora Zaze é estudante do 3° período de Licenciatura em Letras da Universidade Federal do Paraná e colaboradora do Instituto GRPCOM.
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