A chamada “era digital” trouxe uma nova abordagem das relações sociais, que pede uma educação voltada para a vida, e não apenas para o mercado. (Imagem: Divulgação Colégio Sion Curitiba) | Foto:

Aquelas projeções feitas ao longo de boa parte da modernidade a respeito de um futuro hiperconectado, em que todo objeto ou ambiente pudesse ser utilizado como uma plataforma de informação e comunicação, já não fazem mais parte de nosso horizonte distante. Não que elas tenham desaparecido, pelo contrário. É que elas já estão, gradativamente, ocupando nossa realidade presente. Muitas vezes, se difundem com tal naturalidade que sequer nos permitem perceber que já fazemos parte deste dia a dia impregnado de tecnologia digital e das mudanças de paradigmas que estas inovações trazem para nossas vidas.

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Conforme estimativa divulgada pelo World Economic Forum, há previsões de que, por volta de 2022, viveremos em um mundo com cerca de 1 trilhão de dispositivos conectados. O artigo que traz este dado, intitulado “Is this the future of the Internet of Things?”, assinado pelo executivo do mercado digital Daniel Wellers, trata da revolução que a chamada “internet das coisas” (IoT – “internet of things”) está provocando em nosso dia a dia.

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O termo se refere à revolução tecnológica que se propõe a conectar itens utilizados no dia a dia, como um eletrodoméstico, um automóvel, a porta de casa ou itens de vestuário, à internet e a dispositivos como computadores e smartphones. Dados do programa Mundo S/A exibido em outubro de 2016 pelo canal GloboNews  dão conta de que a internet das coisas já conecta cerca de 150 milhões de objetos no Brasil, movimentando em torno de 4 bilhões de dólares por ano. As perspectivas são de que, até 2020, cerca de 30 bilhões de objetos sejam conectados em todo o planeta, com a movimentação de 1,7 trilhão de dólares anuais.

 

A difusão da internet das coisas potencializa o fenômeno da convergência de mídias fortalecido pela adesão crescente das pessoas a mídias sociais como blogs, Facebook, YouTube, Twitter ou Instagram, entre outras. E se cruza com tecnologias de experiência imersiva (como realidade virtual e realidade aumentada) e de inteligência artificial (sim, os robôs já fazem parte de nosso cotidiano também).

 

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Com tudo isso, como fica a questão da educação? Com a velocidade das transformações na chamada era digital, a formação de crianças e jovens para a vida é um desafio na atualidade. Uma educação que estimula a experiência e um modelo de aprendizado mais personalizado, em que se leva em conta o ritmo de desenvolvimento e os pontos particulares de interesse do aluno, como propõe a Metodologia Montessori, que completa 110 anos de criação neste ano, pode dar um suporte importante para jovens e adolescentes nesta nova era, digital, em que conceitos como conexão, compartilhamento e convergência pedem pessoas capazes de conceber o mundo de uma forma coletiva, percebendo que suas ações impactam e são impactadas pelo conjunto.

 

Adotada de forma pioneira pelo Colégio Sion Curitiba há mais de 50 dos 111 anos completados pela escola em 2017, a Metodologia Montessori, criada pela italiana Maria Montessori (1870-1952) e ainda hoje considerada inovadora, combina uma proposta de autoeducação, com responsabilidade e autonomia do aluno desde as primeiras idades, à educação personalizada, em que as atividades didáticas respeitam o desenvolvimento individual. Em um mundo tomado pela alta competitividade de mercado, a sociedade já está percebendo que a qualidade de vida de cada um passa por um olhar atento sobre o bem-estar coletivo, e a educação é uma chave fundamental para que isso se realize.

 

*Artigo escrito por Juliana Pedroso, coordenadora de comunicação e marketing do Sion Curitiba. O Colégio Sion colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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