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Ensino Híbrido: o melhor de dois mundos

(Foto: SESI)

(Foto: SESI)

O ensino híbrido é uma metodologia ativa e inovadora que surge em resposta às demandas dos adolescentes por uma educação que desafie sua capacidade de aprender de forma engajada. Como as tecnologias fazem parte do dia a dia desses jovens, que já nasceram num mundo onde a internet já era amplamente utilizada em microcomputadores, celulares e outros dispositivos, estudar fazendo uso dessas tecnologias torna-se mais do que natural para esse público, também chamado de nativos digitais. Eles são capazes de compreender, dispensando qualquer tutorial, ferramentas e plataformas on-line sem grandes dificuldades. Para ser interessante, a educação precisa estar contextualizada à realidade desses jovens.

Muitas dessas ferramentas e plataformas há muito não são novidade para os alunos do ensino a distância, geralmente adultos. O uso dessas ferramentas na educação presencial é que ainda tem se caracterizado como uma inovação e têm surtido um efeito muito interessante nas salas de aula que as aplicam. No ensino híbrido, os alunos fazem todo o processo de pesquisa e estudos à distância, em casa. O encontro presencial fica reservado para debates, contextualização do que foi pesquisado e trocas de informações. Isso torna o cotidiano escolar muito mais rico e com informações novas para todos. As experiências são mais valorizadas para alunos e professores que aprendem mais e conseguem interagir uns com os outros, nos fazendo ver que a distância hoje é relativa, podendo até mesmo aproximar mais ainda as pessoas.

Além disso, o ensino híbrido permite o uso de tecnologias que permitem aos estudantes ter acesso ao conteúdo a distância e personalizado, adaptado as necessidades de aprendizagem desse aluno, por meio de big data.

Mas o que é big data? Este é um termo que se refere a todas as informações armazenadas em um sistema de dados que, quando consultadas, aparecerão de forma facilitada nos mecanismos de busca de um software. No ensino híbrido é possível fazer uso de plataformas adaptativas e do big data assim: se o estudante vai fazer um trabalho sobre revolução industrial, quando pesquisar sobre o assunto, encontrará as referências já procuradas por ele. As plataformas educacionais com big data, por meio de testes, identificam os conteúdos em que os alunos não tiveram resultados de aprendizagem suficientes e podem criar planos de estudos, com materiais diversificados e inéditos para ele, que possam suprir essas lacunas de aprendizagem.

Ao mesclar as tecnologias e ferramentas educacionais do ensino a distância com o ensino presencial, o ensino híbrido se torna o melhor de dois mundos, trazendo para a escola a realidade que já temos: da tecnologia digital inserida e naturalizada em nossa vida como parte crucial da construção do conhecimento nosso de cada dia.

*Artigo escrito por Lilian Luitz, psicopedagoga especialista em desenvolvimento pessoal e familiar e gerente de educação do SESI Paraná. O SESI colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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