Quando falamos em papéis, temos a sensação de que são estanques ambas as instituições, como se o papel de uma não estivesse intimamente ligado à outra. Educar é um processo global se pensarmos em educar para a vida. Educar para o pedagógico é sim tarefa de ambas, escola e família.
Papéis se definem sempre, pois as crianças têm em seu entorno inúmeras interações que agregam ou desagregam a educação deste ser humano. A família precisa perceber que a escola é, verdadeiramente, parceira maravilhosa em se tratando de agir conscientemente em favor do educar.
A criança faz leituras dos ambientes em que vive e monitora os adultos em favor de si mesma para usufruir de informações para o futuro, para conquistar pequenos ganhos e abrir o seu leque de possibilidades, em relação a seus esforços. Quando a escola e a família trilham os mesmos objetivos e falam a mesma linguagem em relação a normas disciplinares, a criança não simula comportamentos para dominar e levar vantagens.
Quando falamos de papéis, podemos perceber que eles estão intimamente interligados, causando na criança efeitos primorosos, como ser sempre de verdade, ser sempre o mesmo, na escola e na família, gerando assim um efeito disciplinador para a vida.
As leituras que as crianças fazem são em demasia valorosas, pois eles possuem tempo para observar seu mundo, o mundo em torno de si e o mundo do adulto. E isso se avoluma de acordo com o crescer.
>> Esther Cristina Pereira – diretora da Escola Atuação, de Curitiba (PR), e diretora de Ensino Fundamental do Sinepe/PR (Sindicato das Escolas Particulares do Paraná)
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