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A importância do investimento na formação continuada de professores

De acordo com o Censo Escolar da Educação Básica de 2016, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 2,2 milhões de docentes atuam na Educação Básica brasileira. Desse total, 77,5% possuem nível superior completo e 90% têm curso de licenciatura.

O Paraná se destaca por ser um dos estados com maior número de professores com pós-graduação lato sensu ou stricto sensu. 96,7% dos municípios possuem, ao menos, um professor com essa qualificação.

Embora a porcentagem paranaense seja superior à da maioria dos estados do país, ainda são grandes os desafios impostos aos docentes para que se alcancem índices mais elevados no desempenho educacional do Brasil. Formar bons profissionais de Educação significa, em boa parte, investir na formação continuada dos profissionais ligados à prática pedagógica.

No entanto, formação acadêmica e licenciatura são apenas etapas de uma construção que se concretizará ao longo dos anos, com muita dedicação. Não há excelência profissional sem qualificação. Os docentes devem buscar o desenvolvimento em sua profissão que, por sua vez, está diretamente relacionado à escola em que exercem sua atividade de educadores.

Com uma metodologia inovadora, desenvolvida pela educadora Márcia Rigon, as unidades do Colégio Sesi no Paraná utilizam as Oficinas de Aprendizagem. Nesse modelo, os professores atuam como mediadores do conhecimento, dividindo com os alunos o protagonismo nas salas de aula. São docentes que acreditam e contribuem para o desenvolvimento das competências e habilidades dos estudantes, com base em uma metodologia que agrega diferentes formas de relacionamento destes com os colegas e com o conhecimento, favorecendo o desenvolvimento completo do educando nos campos afetivo, motor e cognitivo.

Paralelamente, a instituição de ensino precisa investir na formação continuada de sua equipe, conjugando iniciativas pedagógicas com as expectativas de uma geração de alunos altamente ligada às novidades tecnológicas.

São exemplos de investimento em formação continuada as imersões na metodologia e na prática pedagógica, sobretudo aos profissionais que ingressam em escolas que possuem propostas diferenciadas. Cursos por EAD são alternativas auxiliares nessa vivência. Também são oportunidades de formação as Rotas de Desenvolvimento Docente, Semanas Pedagógicas e Oficinas Formativas.

Seja em forma de provas, textos, desafios, oficinas ou cursos, a formação continuada de professores tem sempre o objetivo de aprimorar a docência e, ao final, entregar para o mercado e para a vida, alunos proativos e conscientes de suas responsabilidades, que sabem trabalhar em equipe e onde buscar as informações que precisam para o conhecimento, na escola e fora dela.

 

*Artigo escrito por Lilian Luitz, pedagoga/psicopedagoga/especialista em Desenvolvimento Pessoal e Familiar/formação em Biologia Cultural/especialista em Planejamento Estratégico. Gerente de Educação Básica e Continuada do Sesi no Paraná. O Sesi colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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