- Como será o futuro com Inteligência Artificial (IA)?
- O que vai nos diferenciar das máquinas inteligentes?
- Quais dores e problemas a IA pode nos ajudar a resolver?
- Quais cuidados precisamos ter ao utilizar IA no dia a dia?
Se você ainda não tinha se feito essas perguntas, deveria. Mas calma, porque ainda está em tempo. No nosso papo de hoje, quero compartilhar algumas percepções sobre a minha jornada com a IA, já que tenho estudado um bocado sobre o tema. Ok, eu confesso que as possibilidades trazidas pela IA me fascinam, mas, nem por isso, deixo de avaliá-las criticamente. E como tenho levado um pouco dessas reflexões para professores, estudantes universitários e empresas, acho importante compartilhar como está sendo essa experiência.
Vivemos um tempo em que conteúdos e imagens manipuladas geram e espelham a desinformação, em que ferramentas substituem pessoas no mercado de trabalho. Por outro lado, vivenciamos um aumento na produtividade, uma possibilidade de diagnósticos de imagem e saúde que são incríveis, de automatização de tarefas chatas e repetitivas. Tudo isso, o que é bom e o que é ruim, tem a interferência da IA. E aí fica a pergunta: afinal, a IA tem sido mais mocinha ou mais vilã nos nossos tempos?
Esses dias vi em uma rede social, um especialista em IA afirmando que, uma das principais vantagens que ela nos trouxe, foi a humanização. Em um primeiro momento a afirmação me causou estranheza, afinal, o que todos comentam é justamente o contrário, que a humanidade está sendo substituída pelos robôs. Mas ele continuou seu raciocínio e concluiu dizendo que, ao nos ajudar com tarefas mecânicas e repetitivas, a IA nos deixa mais tempo as relações humanas.
Eu que sou uma adepta da IA, especialmente no que diz respeito à produtividade, fiquei pensativa, mas agora posso afirmar, com certeza, que concordo com o especialista. Darei meu relato/testemunho pessoal para justificar tal ponto de vista. Ao planejar minha semana, como costumeiramente faço às segundas-feiras pela manhã, me deparei com diversas atividades. Logo me veio à cabeça: caramba, só poderei dedicar algumas horas para atender minha equipe nesta semana. Mas isso foi antes de eu me debruçar sobre as atividades, e pensar quais delas poderiam ser feitas com a ajuda da IA.
Em algumas horas produzi textos, planejei duas semanas do meu programa de rádio, tive ideias de pautas para conteúdos futuros, fiz um roteiro de podcast, conheci uma ferramenta que ajuda a criar cursos e aprendi coisas novas.
Com a produtividade em alta, pude liberar mais tempo para atender a equipe, para estudar, para me dedicar à inovação e a novos projetos, coisas que sempre vinham se arrastando por falta de tempo. Sonho de consumo, né? Mas você deve estar aí se perguntando: então tudo o que você produz de conteúdo é gerado com IA? Claro que não! Este texto que você está lendo, não teve uma linha sequer inspirada em IA. É um relato pessoal, pura inspiração meeeesmo.
Para produzir o programa de rádio e o artigo do LinkedIn, por exemplo, a IA ajudou a pensar no esqueleto, nos pontos-chave, mas quem deu corpo ao conteúdo e quem sempre dará, seremos nós humanos. É necessário ter uma pessoa que conheça do assunto, que tenha repertório, inclusive para avaliar o que a IA propõe. Até porque, quem usa IA sabe que nem todo conteúdo que ela entrega é verdadeiro. Há muita coisa sem pé nem cabeça e existem até as alucinações da IA. Esses dias uma pessoa perguntou ao CHAT GPT quantas pedras deveria comer por dia e a recomendação foi: até três pedras podem ser ingeridas sem prejuízos à saúde rsrs. Certamente a Open AI já corrigiu essa alucinação e a machine learning já deu conta disso.
Mas de tudo o que disse aqui sobre a produtividade, ganho de tempo para sermos mais humanos, até os perigos de considerar os conteúdos produzidos por IA, cabem inúmeras reflexões. Algumas delas estão lá no comecinho do texto. Outras, você deve estar se fazendo agora, até pra tentar responder a pergunta que deu título a esse texto. Então me fala aqui, na sua opinião, a IA está sendo mais mocinha ou mais vilã?
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