| Foto: Imagem gerada por IA através do OpenAI's DALL·E
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Super em alta na mídia nas últimas semanas, o jogo do Tigrinho - que mais parece um cassino online, promete dinheiro fácil e rápido, segundo influenciadores e robôs desse mundão virtual.

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Se você é um usuário assíduo de redes sociais, especialmente do Instagram, pode ter recebido alguma notificação ou convite para seguir “influenciadores” e apostar no jogo para obter vantagens rápidas, ou até garantir uma vida de luxo, como querem vender.

Mas se você tem um tiquinho de senso crítico, deve ter desconfiado que a coisa não é beeeeem dessa forma. Mas será que todos os usuários do mundão virtual têm esse senso crítico? Infelizmente, a resposta é não. Se tivessem, o jogo que promete ganhos extravagantes, não teria se propagado com tamanha rapidez.

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Ok, mas até aqui nenhuma novidade, pois os golpes sempre existiram. Anos atrás a gente ouvia falar do “conto paco” que acontecia nas ruas, nos golpes do “bilhete premiado”, ou das “saidinhas de banco”. E hoje essas fraudes ganharam uma nova roupagem, desta vez no mundo virtual, que conta com mecanismos de inteligência artificial, cores, movimento e atratividade, mas que não tem nenhum compromisso com a verdade.

Sinal de alerta

Todos sabemos que tempo excessivo em frente às telas + jogos de azar = problemas. Os jogos online podem trazer muitos prejuízos, sejam eles financeiros, sociais, psicológicos, ou todos eles juntos. Basta olhar os noticiários das últimas semanas, para constatar a enxurrada de problemas complexos trazidos pelo “inofensivo” joguinho. É assustador! São crianças e jovens roubando seus familiares para fazerem apostas, famílias que apostaram seus únicos bens, pessoas desesperadas pelos prejuízos, inúmeros viciados... uma verdadeira catástrofe.

Prevenir ainda é o melhor remédio

Importante que nós, formadores de opinião, alertemos as pessoas para o risco de sair por aí “seguindo”, “compartilhando” ou agindo impulsivamente diante de notificações e conteúdos mentirosos que chegam até nós. Além disso, esse novo contexto exige que priorizemos o desenvolvimento do senso crítico e o combate à desinformação, afinal, em tempos de inteligência artificial, onde o “ver para crer” se tornou obsoleto e que a desinformação está cada vez mais requintada, precisamos reinventar nossos mecanismos de defesa

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Além de nos mantermos bem informados e “vacinados” contra a desinformação, devemos nos questionar diante de todos os conteúdos. Será que isso é verdade? A imprensa oficial noticiou? As fontes que estão propagando são confiáveis?

E ao fazermos compras ou pagamentos virtuais, devemos ser bastante criteriosos. A empresa realmente existe? Tem um histórico favorável? Como está avaliada? Possui selos de segurança? A oferta é boa demais pra ser verdade?

Ah! E sempre, sempre devemos estar atentos aos nossos dados pessoais, que são um grande tesouro, especialmente para os estelionatários de plantão.

Por fim, quando digo que é preciso se prevenir e questionar, não estou querendo desestimular o uso e consumo das redes sociais, mas sim, fazer com que esse consumo seja cada vez mais crítico e responsável. Só assim podemos construir um ambiente virtual mais saudável, ético e seguro para todos.