Um novo ano começou e tem gente que ainda vai comprar o material escolar, quanta expectativa! Cadernos, livros, lápis de todas as cores e tamanhos, apontador, borracha… A criança desde pequena, já tem potencial para escolhas e deseja ajudar os pais na compra desses materiais. Mas qual será o papel da criança de Educação Infantil e da família nessa hora? E da escola?
A contemporaneidade abre inéditas portas ao conhecimento e impõe a necessidade de desenvolver novas capacidades para enfrentar e resolver os problemas da atualidade. A educação precisa estar voltada a apropriação de saberes e habilidades que respondem a essas demandas, e que são coerentes com a concepção da criança como ser integral. As crianças são capazes de compreender, dialogar, argumentar e reconstruir relações constantes entre o saber, na busca pelo conhecimento.
Fazer parte desse momento oportuniza a criança no desenvolvimento de ações cotidianas, que a fazem refletir sobre o mundo que a cerca. A família, sendo o ponto de partida de um processo educativo significativo, tem o papel de apresentar às crianças situações que, juntas, farão pensar sobre diversas aprendizagens como uso adequado do material, responsabilidade com a organização, reflexões entre desejo e necessidade, e até mesmo, a educação financeira familiar.
A compra do material escolar deve ser realizada pela família juntamente com o aluno, pois assim, essa interação dialógica e afetiva, marcará a identificação e a importância do se “construir” o material individual e “personificado” do aluno. Segundo Içami Tiba, o estilo familiar reinante é delimitado pela forma como os pais lidam com a compra do material escolar. Um caderno que é encapado com zelo e cuidado pelos pais, com a participação do filho, ganha significado e futuras lembranças.
No colégio Maristinha, as crianças do infantil , vivenciam um momento único em sua história escolar com a chegada do estojo, material que é incorporado pela primeira vez em sua vida. As professoras se utilizam de diferentes estratégias para envolver a curiosidade, a busca por informação e o protagonismo inerente às crianças. Os alunos são levados a resolver problemas, levantar hipóteses e a trabalhar em equipe. A sequência finaliza com o “juramento das regras do uso do estojo” e uma música que ilustra o que aprenderam durante o desenrolar das atividades. A família é convidada como expectadora do momento, mas em parceria com a escola, também trabalhará com seus filhos os hábitos de estudo que se iniciam.
Por isso, a importância da relação família-escola, que deve proporcionar às crianças a continuidade do processo de aprendizagem acarretando, assim, segurança, envolvimento, significado e gosto pelo ambiente escolar.
*Artigo escrito por Maria Stella Machado, assistente pedagógica do Colégio Marista Asa Sul – Maristinha (DF). O Grupo Marista é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.
**Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS