Ao pensarmos sobre a situação do nosso cenário social, surge aquela conhecida pergunta: Como será o futuro das nossas crianças e adolescentes? Afinal, a sociedade e tudo o que ela carrega, como cultura, valores, família e escola estão em constantes mudanças, com novas questões.
Há quem afirme que a realidade de hoje está mais perigosa do que a de antigamente. História dos mais experientes ou não, esse fato é comprovado por dados estatísticos que revelam o alto índice de violência urbana, criminalidade, maus tratos, drogas, agressões físicas e psicológicas. Na sociedade pós-moderna surge a necessidade de se nomear as “novas” violências, por exemplo, a agressão psicológica que acontece dentro da escola, o “bullyng”, tamanha a frequência que isso ocorre.
Esse breve olhar denuncia a educação de hoje, que parece ser a mais árdua tarefa e o mais difícil dos desafios da sociedade. Exemplo disso é que os pais a transferem para a escola, a escola para os pais e nunca se chega à solução.
Antigamente a escola participava do meio social ao se encarregar da educação formal. Hoje a exigência é maior, os avanços tecnológicos são acelerados, a globalização surgiu e a escola se vê nessa encruzilhada, agora não apenas com a responsabilidade na educação formal. Suas crianças e adolescentes já suplicam por socorro.
Talvez isso surpreenda, mas aí está um relato do que encontramos no dia a dia: crianças e adolescentes perdidos em um mundo cheio de opções, mas sem orientação e instrução para quais são as melhores escolhas. Se a família e escola não conseguem, quem se responsabilizará?
Essa reflexão pode ser simplista, pois não aborda todas as interfaces – históricas, social, político e econômico – do problema apresentado. E também não traz uma cartilha com receitas mágicas. Só nos faz perceber que, apesar de tudo isso, as nossas crianças e adolescentes se encontram sempre na mesma situação, esperando por um rumo, pedindo ajuda!
>> Eliane Schlichting é psicóloga e trabalha na regional Cascavel do Instituto GRPCOM.
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