São tantas inovações – novas tecnologias, serviços, além de um cenário educacional que a todo instante vem apresentando mudanças – que os gestores educacionais são provocados de forma inquietante e incessante. Percebemos nos dias atuais uma procura desapoderada ao novo e à perspectiva do que possa fazer a diferença nas tomadas de decisões no processo da gestão escolar. Junto deste cenário, ainda temos de lidar com os desejos e anseios humanos, que são propulsores da transformação humana e que modificam as ações de uma gestão escolar. Como manter então o desempenho e o êxito da organização escolar, sem se descompassar das inovações tecnológicas e da volumosa oferta de novos serviços e acessórios?
Chamo a atenção para alguns princípios gerenciais básicos da organização escolar, como, por exemplo, o controle sobre os recursos técnicos, tecnológicos, materiais, estruturais, econômicos, financeiros, humanos, didáticos, pedagógicos, metodológicos e de apoio ao educando, que transformam qualitativamente o processo de prestação dos serviços educacionais.
O princípio da gestão educacional propõe que as escolas, na aplicação do seu planejamento anual, mantenham o foco sobre seus objetivos e pretensões, estreitando os parâmetros e os processos organizacionais atuais delineados às estratégicas futuras. Os planejamentos diários, semanais, mensais e anuais devem ser acompanhados e rearranjados cotidianamente a fim de garantir a qualidade e os resultados da gestão educacional. Reuniões eficientes e objetivas calcadas em cronogramas são imprescindíveis para que o resultado estratégico aconteça.
A direção, juntamente com as equipes pedagógica e administrativa, deve construir um ambiente organizacional onde fiquem claros os objetivos gerais, intermediários e diários a serem desenvolvidos. Para tanto, torna de suma importância que todos os atores no âmbito escolar conheçam os processos e saibam o que deverá ser feito para assim se dedicar ao que realmente é necessário. Neste sentido, com um planejado organizado e controlado, a gestão de uma unidade educacional terá uma forte probabilidade de atingir seus resultados.
A compreensão, a convicção e a identificação dos colaboradores a respeito da missão, visão e valores da escola contribuirá para o comprometimento das atitudes, das habilidades e das competências individuais sobre o todo da escola, tornando-se um facilitador sinergético no desenvolvimento qualitativo dos processos educacionais. Em vista disto, a escola deve disseminar e fazer conhecer seus preceitos institucionais por todo seu quadro colaborativo.
Sem se desprender das inovações tecnológicas e da volumosa oferta de novos serviços e acessórios, o controle cauteloso sobre os resultados quantitativos e qualitativos da escola – que demanda diversas leituras e decisões sobre o cenário da escola em relação aos seus ambientes interno e externo – é prioritário. Por consideração, manter o foco nas metas e objetivos planejados é primordial para uma gestão educacional satisfatória e de qualidade.
* Texto escrito por Douglas Oliani – Administrador, gestor educacional, professor, membro do Conselho Gestor do Grupo Educacional Madalena Sofia e vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares – Sinepe/PR.
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