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Soluções em tecnologia para escolas de educação especial

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Muitas escolas de educação especial sem fins lucrativos, e também outras instituições que atendem pessoas com deficiência, possuem dificuldades em estruturar sua gestão interna por falta de conhecimentos e boas ferramentas. Neste artigo, nós, da ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças), queremos apontar algumas soluções simples, que são gratuitas ou têm baixo custo, e que podem resolver essas questões, criando organização e fluxo de informações que facilitam o dia a dia escolar.

A grande demanda de tarefas faz com que as soluções em tecnologia sejam fortes aliadas para a organização das instituições, visto que facilitam controle financeiro, planejamento de eventos e captação de recursos, por exemplo. As ferramentas também auxiliam na avaliação do desempenho de colaboradores e na criação de missão, visão e valores.

São ferramentas simples, fáceis de usar e que têm suporte técnico. Entre elas estão o compartilhamento de arquivos, criação de agendas e e-mail institucional com gerenciamento pelo Google Apps, oferecido de graça pelo Google no Brasil desde março deste ano. Outro pacote disponível para ONGs é o Office 365, que disponibiliza gratuitamente as mesmas ferramentas citadas acima e, além dele, possibilita a aquisição, por valor mensal menor que o de mercado, do pacote office (Word, Excel, Power Point).

Para obter esses benefícios, as escolas de educação especial precisam comprovar que são instituições sem fins lucrativos. Um dos métodos utilizados por grande parte das empresas que estão disponibilizando seus produtos, seja gratuitamente ou com custo reduzido, para certificar-se do status de ONG é por meio do Techsoup Brasil. O cadastro é feito no site da Techsoup Brasil, necessitando também enviar o estatuto da organização e o CNPJ para o e-mail suporte@techsoupbrasil.org.br.

O que antes parecia distante, como criar um organograma ou fazer acompanhamento diário de receitas e despesas, hoje se tornou uma atividade natural. As muitas opções possibilitam às lideranças perceber a necessidade de mensuração e acompanhamento de todas as atividades das mais diversas áreas das escolas de educação especial e outras instituições que atendem pessoas com deficiência.

*Artigo escrito por Filipe Banzoli e Bianca Beltrami. Ambos atuam no departamento de Projetos da  ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças), ONG que trabalha para aprimorar a gestão das escolas gratuitas de educação especial, resultando na abertura de vagas e melhoria da qualidade de ensino. Respectivamente, eles estudam administração de empresas e economia na UFPR (Universidade Federal do Paraná). A ASID colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

 **Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom

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