Educar a nova geração em um mundo com alta velocidade de transformação é um desafio que requer reflexões e atitudes diárias de pais e educadores. Diante da nossa sociedade contemporânea mutante, uma das poucas certezas é que aquilo que funcionou no passado não será o suficiente para lidar com os desafios futuros.
Vivemos em uma época de mudanças profundas e velozes, impulsionadas por fatores complexos como a globalização, crises econômicas, revolução tecnológica, crise socioambiental e novas exigências do mundo do trabalho. Diante desse contexto, para educar as crianças e adolescentes de hoje é necessário ter atitudes diferentes das que tiveram as gerações anteriores.
Educar não se limita a uma tarefa para o presente, mas é um importante investimento para que no futuro o indivíduo possa estar mais competente para lidar com os desafios que a vida irá lhe propor. Refletir sobre os possíveis cenários desse novo mundo e quais serão as competências necessárias para viver nele, é tarefa prévia para contribuirmos com a preparação da nova geração.
Mesmo diante desse cenário de incertezas, podemos afirmar que o novo mundo irá exigir competências que vão além de conhecimentos prontos e decorados, como há décadas se repete na maioria das escolas e que já não atendem as necessidades de hoje, muito menos as do amanhã. É necessário desenvolver o potencial do indivíduo como um ser humano inteiro, com suas múltiplas inteligências. Isso amplia as probabilidades dele em ser bem-sucedido em seus propósitos e com os desafios da vida.
Uma das dificuldades da atual geração que está educando nossas crianças e adolescentes é que ela vê o mundo com o seu modelo mental, formatado há décadas, e assim preparamos hoje uma pessoa que precisará no futuro lidar com esse novo mundo. Atuando nessa missão, seja na família, na escola ou em qualquer ambiente educativo, torna-se necessário a abertura para questionar e atualizar a todo o momento sua visão de mundo. Como disse Paulo Freire, “Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha”.
* Artigo escrito por Luciano Diniz, coordenador da Pós-graduação em Educação Transformadora da Associação Gente de Bem, instituição que desenvolve programas de educação integral transformadora para adolescentes, professores e famílias. O profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no Blog Educação & Mídia.
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