Se pegarmos uma definição comum de dicionário, “combinar” significa aliar, juntar, harmonizar. Um exemplo banal: quando combinamos com os mais jovens que o uso abusivo do telefone celular em sala de aula é prejudicial ao aprendizado, precisamos marcar esta posição através de nossas próprias atitudes. Profissionais que não usam o aparelho em sala têm muito menos problemas para exigir que os alunos também não façam tal uso, certo?
É sempre o adulto que precisa mostrar – e não apenas discursar – sobre a importância de um contrato escolar. E embora o conceito de cidadania esteja um tanto esvaziado, o uso dos combinados pode promover a compreensão do que são direitos e deveres, ou seja, a inter-relação necessária entre liberdade e responsabilidade.
Em tempos de crise nos paradigmas da educação, tempos em que a juventude tem sido alvo de muitas desconfianças, precisamos remar contra a maré, superar nossos próprios fantasmas e dar aos mais jovens as únicas fontes seguras de ensinar solidariedade e prevenir expressões de violência: o reconhecimento e a inclusão.
> Mariana Corrêa de Azevedo é cientista social e trabalha no Projeto Não Violência, ONG parceira do Instituto GRPCOM.
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