Fontes dos bastidores do Congresso indicam que a centro-direita pode propor um candidato alternativo para a presidência do Senado, buscando restabelecer o equilíbrio entre os poderes. Esse nome seria Esperidião Amin (PP-SC), senador com extensa experiência política e postura firme em relação às recentes controvérsias envolvendo o Supremo Tribunal Federal, como os áudios vazados no escândalo “Vaza Toga”. Amin, ex-governador de Santa Catarina por dois mandatos e atualmente em seu segundo mandato como senador, tem se aliado a outros parlamentares na busca por uma investigação rigorosa do caso.
Após a derrota de Rogério Marinho (PL-RN) na eleição para a presidência do Senado Federal em 2023, a direita busca novamente um nome capaz de impulsionar uma agenda que inclua o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Nos corredores do Congresso, o nome mais cotado para a eleição de fevereiro de 2025 é Davi Alcolumbre (União-AP), que já presidiu o Senado de 2019 a 2021 e mantém uma aliança estratégica com o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Além de Alcolumbre, apenas Soraya Thronicke (Podemos-MS) foi oficialmente anunciada como candidata à presidência do Senado, em março deste ano. Renan Calheiros (MDB-AL), conhecido aliado do presidente Lula, é outro nome que deve ser considerado pelo governo federal, embora sua candidatura ainda não tenha sido oficialmente confirmada.
O favoritismo de Alcolumbre não deve ser subestimado, especialmente devido à sua relação próxima com Pacheco, que tem evitado pautar temas sensíveis, como o impeachment de Moraes. A possível candidatura de Esperidião Amin poderia angariar o apoio de senadores que buscam uma alternativa à polarização atual, apresentando-se como um nome capaz de unificar diferentes correntes políticas dentro da Casa.
A disputa pela presidência do Senado promete ser uma batalha estratégica, onde o resultado definirá não apenas o comando da Casa, mas também o futuro das pautas prioritárias no Congresso Nacional, sedimentando as eleições de 2026.
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