“Gostaria muito de saber se foi uma conduta espontânea da Advocacia-Geral da União (AGU) ou se teve pedido de alguma autoridade para que isso acontecesse”, afirma à coluna Entrelinhas o advogado e ex-deputado estadual Homero Marchese (Novo). A dúvida de Homero veio após a AGU ajuizar uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) para cassar uma sentença da Justiça Federal que condenou a União a indenizar o advogado em episódio que, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, Marchese teve suas redes sociais bloqueadas, conseguindo retomá-las apenas seis meses depois.
“Agora eu me pergunto se não existe uma espécie de dobradinha entre governo federal e Supremo para manter essa sistemática do STF”, questiona. O advogado ainda diz que se surpreende pela peça ter sido assinada pelo advogado-geral substituto, o número dois da instituição, e distribuída para o próprio Alexandre de Moraes. A AGU pede que o próprio ministro decida o caso sozinho. “É para ensinar uma lição, digamos assim. É o massacre total do Estado em cima do cidadão”, finaliza.
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