Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro. O programa Entrelinhas desta quinta-feira (21) traz que ao autorizar a Operação Contragolpe, deflagrada na terça-feira (19) pela Polícia Federal para prender policiais militares e um agente federal acusados de planejar a morte do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o magistrado, que também é relator do caso, citou a si mesmo 44 vezes, reproduzindo menções feitas a ele na investigação.
Também vamos repercutir que o Partido dos Trabalhadores pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), para arquivar a proposta que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O partido do presidente Lula argumentou que o projeto “é de todo inoportuno e inconveniente para o processo democrático e paz nacional”.
É a partir das 11 horas.
Alexandre Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro
Moraes volta a ser o centro de uma decisão na qual atua como juiz e, ao mesmo tempo, figura como suposta vítima. Um caso semelhante foi revelado há meses pela Folha de S.Paulo, que trouxe à tona mensagens de ex-assessores do ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a reportagem, essas conversas indicavam que Moraes teria agido fora do rito no chamado "inquérito das Fake News", adotando ações que, em um processo regular, caberiam à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República (PGR).
A mesma publicação revelou que Moraes usou a estrutura do TSE para levantar informações e produzir relatórios contra manifestantes que criticavam sua atuação, além de endurecer medidas contra o X (antigo Twitter) após Elon Musk se recusar a moderar conteúdos que o atingiam.
PT pede arquivamento do PL da Anistia
No documento, a legenda citou o atentado a bomba ocorrido na Praça dos Três Poderes no último dia 13 e a operação da Polícia Federal que investiga um suposto plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o líder da sigla na Câmara, Odair Cunha (MG), protocolaram o requerimento nesta quarta-feira (20). “Os recentes e gravíssimos acontecimentos relacionados com o objeto de deliberação do presente Projeto de Lei configuram inquestionável perda de oportunidade, de maneira que se faz necessário o seu arquivamento”, justificou o partido.
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O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e comentários de Paulo Polzonoff. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.