Allan dos Santos voltou a ser destaque no sábado (18), após a Folha de S. Paulo divulgar conversas vazadas onde o juiz auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Antônio Vargas, reclama do exílio do jornalista nos Estados Unidos, sugerindo “mandar uns jagunços” para buscá-lo. Alvo de perseguições pela Justiça brasileira, Allan dos Santos é visto por parte da direita como um símbolo de resistência à censura. Em entrevista à coluna Entrelinhas, Allan revelou que sua força vem de uma perspectiva espiritual. “É sempre a consciência de imortalidade. É lembrar que nessa vida a gente não leva nada”, declarou. O jornalista ainda lembrou que “um dia seremos julgados por Deus”.
Para Allan dos Santos, a fé em uma justiça divina é o que o mantém na tentativa de recuperar sua liberdade no Brasil. Investigado por supostos crimes relacionados a milícias digitais e por “crime de opinião”, Allan continua vivendo nos EUA, amparado pelas leis de liberdade de expressão do país. "Acho que essa é a única maneira de encarar as vicissitudes da vida, entendendo que não somos apenas matéria", apontou o jornalista. Ele ressaltou que sua missão é “cumprir as leis de Deus”, as quais considera de "direito divino".
Mesmo sob intensa perseguição, Allan dos Santos continua a driblar as restrições impostas por Alexandre de Moraes, criando sucessivas contas no Instagram e alcançando mais de 200 mil seguidores em 45ª conta na rede social. Sua presença digital reflete a força do apoio que recebe, especialmente daqueles que o admiram como uma figura de resistência.
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