A coluna Entrelinhas conversou com fontes ligadas ao diretório do Partido Liberal (PL) do Mato Grosso do Sul, que dizem estar preocupadas com o fato de as campanhas no estado estarem “muito mornas”. Um dos principais motivos é a aliança do Partido Liberal (PL) com o Partido da Social Democracia (PSDB) em algumas das cidades, que teria enfraquecido os conservadores no estado.
Na capital, Campo Grande, por exemplo, Beto Pereira (PSDB) tem como vice na chapa a Coronel Neidy (PL), primeira mulher a assumir comando-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. A aliança favorece a base do governo estadual, do tucano Eduardo Riedel, que venceu o candidato apoiado por Jair Bolsonaro, Capitão Contar (PRTB), nas últimas eleições. O Partido Liberal, no entanto, teve diretórios destituídos em municípios do estado após se unir com os tucanos.
O PL local aponta que não está conseguindo ativar os eleitores conservadores devido a essa “articulação atropelada” realizada pelo partido em todo estado. “No fim das contas, o PSDB não foi uma benção para o PL e sim uma maldição”, observou uma das fontes.
Antes de se aliar ao PSDB, o Partido Liberal era liderado no estado pelo deputado federal Marcos Pollon, que não conseguiu consagrar sua indicação nem legenda para se lançar candidato na capital.
Nesse novo cenário, a chapa do PL tem a “grife” do partido que tem como cabo eleitoral o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não tem um grupo forte. O ex-presidente teve uma votação expressiva no Mato Grosso do Sul em 2022, com quase 60% dos votos no segundo turno. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-MS), Bolsonaro obteve em Mato Grosso do Sul, 880.606 votos, o equivalente a 59,49% dos votos válidos e Lula, 559.547, o que representa 40,51%.
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