Cristina Graeml, candidata à prefeitura de Curitiba pelo PMB (Por Mais Brasil), denunciou à coluna Entrelinhas o que ela chamou de "tentativas de asfixiar” sua candidatura com “o intuito de favorecer adversários". Em entrevista, Graeml reafirmou: "Minha candidatura nunca esteve sob júdice. Jamais cogitei abandonar a disputa pela prefeitura da minha cidade natal”, destacou.
A preocupação em torno da candidatura de Cristina Graeml aumentou após manobras da Executiva Nacional do PMB para destituir a liderança da comissão estadual do partido no Paraná. Blogs políticos locais davam como certo que ela não estaria no pleito, o que prejudicou a citação de Cristina em pesquisas e a presença dela em mais debates.
O movimento dentro do partido remete a um episódio semelhante ocorrido em Goiás, onde Santana Pires, presidente do diretório estadual do PMB, foi destituído sem direito à defesa. Em maio, Pires conseguiu reverter a decisão judicialmente, gerando incertezas dentro do partido, inclusive no Paraná.
No caso de Goiás, o advogado de Santana Pires entrou com um mandado de segurança contra a intervenção de Suêd Haydar, presidente nacional do PMB, que desobedeceu a uma decisão judicial que restabelecia a comissão estadual. A desobediência levou a pedidos de afastamento da presidente por 90 dias e levantou suspeitas sobre os interesses econômicos por trás das ações da Executiva Nacional, uma vez que o partido não possui fundo partidário, sendo sustentado por contribuições dos filiados.
Apesar dos conflitos internos entre as lideranças estaduais e a Executiva Nacional do PMB, Cristina Graeml declarou que sua candidatura é fruto de um movimento orgânico, resultado da vontade dos curitibanos por mudanças. O plano de governo da candidata foi desenvolvido por 200 voluntários ao longo de quatro meses, focado nas principais demandas da cidade.
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