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“Vamos investigar a fundo o uso de licitações para irrigar financeiramente agências de publicidade ligadas ao PT", declara à coluna Entrelinhas o deputado federal Filipe Barros (PL-PR). Ele trata da coleta de assinaturas para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das “Milícias Digitais do PT”, anunciada por ele e pela deputada Bia Kicis (PL-DF) nesta quarta-feira (12). O documento conta com cerca de 60 assinaturas das 171 necessárias para abertura de uma comissão. Barros garante que foi comprovado com fatos narrados em matérias jornalísticas que o Partido dos Trabalhadores (PT) formou uma estrutura de aparelhamento do Estado, usando a Secretária de Comunicação (Secom) do governo, com a anuência do ex-ministro Paulo Pimenta.
"Observamos a utilização de influenciadores que divulgam 'fake news', que são espalhadas internamente em grupos de WhatsApp”, pontua Barros. O parlamentar destaca que o objetivo dessa estrutura é atacar a imprensa, os críticos ao governo e a oposição. “Já fizemos a representação ao ministro Alexandre de Moraes, dentro do inquérito das milícias digitais, para que o assunto também seja investigado e também pedindo ao ministro usar a mesma régua que sempre usou conosco”, finaliza Barros.
Conteúdo editado por: Mariana Braga
