A coluna Entrelinhas conversou com o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) sobre a viagem à Ucrânia, junto com outros parlamentares brasileiros e cerca de 60 outros líderes do continente, para participar da conferência “Ucrânia e os Países da América Latina e do Caribe: cooperação para o futuro”. O deputado, cujo avô era ucraniano, definiu como “pesadas” e “chocantes” as reuniões que tiveram no país. “Fomos expostos a crimes de guerra praticados pela Rússia, incluindo o sequestro de mais de 20 mil crianças ucranianas e mais de 100 mil civis mortos nas áreas ocupadas”, descreveu.
Bilynskyj também destacou o encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O parlamentar questionou ao líder do país do Leste Europeu como o Brasil poderia apoiar a Ucrânia, apesar do que ele considera uma “posição diplomática vergonhosa do [presidente] Lula”. Em resposta, Zelensky sugeriu que “o parlamento, os governos estaduais e municipais e a população brasileira” deveriam ser diretamente envolvidos no apoio ao país. Segundo o deputado, esse será o objetivo dos parlamentares que participaram do evento.
Também estiveram na Ucrânia os senadores Sérgio Moro (União-PR), Magno Malta (PL-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF). Além de encontros oficiais, os congressistas visitaram infraestruturas destruídas, hospitais e soldados feridos. “Havia um risco real, mas ele valeu a pena tendo em vista a urgência do fim da guerra”, afirmou Bilynskyj sobre os desafios de segurança. O embaixador ucraniano no Brasil, Andrii Melnyk, reconheceu a presença dos parlamentares brasileiros como “um gesto relevante de solidariedade”.
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