| Foto: Reprodução/ Youtube - Câmara Distrital do Distrito Federal
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O Cacique Sererê, líder da etnia Xavante, está atualmente em uma situação de exílio político na Argentina, após solicitar asilo no país vizinho. Detido em 12 de dezembro de 2022 sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, Sererê foi encarcerado por mais de nove meses e depois ficou mantido em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A defesa do indígena, representada pelo advogado Geovani Veras Pessoa, argumenta que Sererê está sendo alvo de uma perseguição política orquestrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Ministério Público (MP), tendo sua proposta de acordo de não-persecução penal negada.

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A condição de vida de Sererê se agravou durante sua prisão, conforme relata. Devido à necessidade de sustentar sua família, composta pela esposa e seis filhos, decidiu trabalhar como servente de pedreiro fora do perímetro de sua tornozeleira eletrônica, o que, aliado a problemas de saúde, incluindo diabetes tipo 2, tornou insustentável sua permanência no Brasil. Desesperado e buscando uma forma de garantir a segurança e o bem-estar de seus familiares, Sererê viu na fuga para a Argentina a única alternativa viável, protestando assim contra as adversidades que enfrentou e buscando um futuro mais seguro. As informações são do Blog do Políbio Braga.

Dra. Mayra Pinheiro, ex-secretária de saúde do governo Bolsonaro, em suas redes sociais, criticou o governo Lula em relação ao caso. “É uma vergonha para o governo brasileiro, que se diz defensor dos direitos indígenas, que um cacique precise pedir asilo em outro país", declarou.

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