Logo mais, às 17h, Ricardo Lewandowski vai ao gabinete de Arthur Lira (PP-AL) para a protocolar "visita institucional". O presidente da Câmara não foi à posse do novo ministro da Justiça. A ausência foi sentida e se somou a outras que marcaram o afastamento do deputado do governo, como no "aniversário" de um ano do 8 de Janeiro e na reabertura do ano Judiciário do STF, solenidades que reuniram a elite da República em Brasília.
Na Câmara, Lewandowski deverá herdar a má vontade que a bancada da segurança pública tinha com seu antecessor, Flávio Dino. A direita predomina no grupo e já trabalha contra bandeiras do novo ministro, como o desencarceramento, o desarmamento civil e as câmeras corporais nas polícias. Lira costuma ouvir esses parlamentares, e agora dará mais atenção a eles. Afinal, é ano de eleição municipal e o manda-chuva da Câmara quer pavimentar o caminho para eleger um aliado para sua cadeira em 2025.
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