Câmara aprova reforma tributária e pacote fiscal: entenda os impactos

No programa Entrelinhas desta quarta-feira (18), o foco recai sobre a semana decisiva para a agenda econômica do governo, que busca consolidar antes do fim do ano a reforma tributária. O Plenário da Câmara aprovou na noite desta terça (17) uma das propostas de regulamentação da reforma e o debate em torno dela segue intenso, causando impacto na economia do país e no bolso dos brasileiros.

Além disso, a Câmara aprovou também parte do projeto do pacote fiscal anunciado em novembro pelo governo Lula com 324 votos a favor e 123 contra, além de três abstenções. A proposta autoriza o governo a limitar a concessão de créditos tributários em caso de déficit nas contas públicas.

Reforma tributária e corte de gastos

Da parte da reforma tributária houve avanço na regulamentação, embora algumas mudanças propostas pelo Senado Federal tenham sido rejeitadas e outras ainda serão novamente avaliadas pelos deputados.

Durante o debate para votação da pauta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não existia uma versão ideal da reforma para atender aos interesses de todos. "Em nenhuma hipótese vamos atender a todas as demandas que o Brasil tem, mais ainda em cima das divergências e interesses de grupos, espaços, estados, municípios e situações do manicômio tributário em que vivemos", declarou.

Em relação ao projeto de corte de gastos do governo, as votações continuam nesta quarta. Os deputados ainda precisam analisar três destaques apresentados pelos partidos para modificar o texto principal.

Como os deputados se posicionaram nas votações, de que maneira os temas terão seguimento e como o brasileiro vai sentir no bolso as medidas você confere no programa, que nesta edição tem participação do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP).

E ainda: a nova inteligência artificial do STF chamada “Maria”, que promete otimizar julgamentos e acelerar a Justiça brasileira. Confira o alerta de especialistas para um possível apagão em 2032 com a alta de gastos, segundo o Tesouro Nacional. E a exigência do Tribunal de Contas da União (TCU) para que a gestão de Lula impeça apostas com o dinheiro do Bolsa Família.

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