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Campagnolo alerta para projeto que impõe feminismo nas escolas
| Foto: Foto: Solon Soares/Agência AL (ALESC)

A coluna Entrelinhas entrevistou a deputada estadual por Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PL-SC), acerca dos potenciais prejuízos do Projeto de Lei 557/2020, recentemente aprovado na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal. Segundo a deputada, “esse projeto na verdade vai implementar conteúdos feministas obrigatórios nos currículos escolares”.
Para Campagnolo, as premissas justificativas do projeto são frágeis e as estatísticas apresentadas, quando existentes, são contestáveis. A autora do projeto, Tabata Amaral (PSB-SP), argumenta que as mulheres são sub-representadas na ciência devido a um preconceito existente na área, mas não oferece evidências concretas que sustentem essa alegação. Em contrapartida, Campagnolo expõe dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da CAPES os quais evidenciam que as mulheres são maioria nas bolsas de iniciação científica e pós-graduação no Brasil.

“O projeto está errado quando tenta constatar uma suposta 'cultura machista' nas escolas, pois a autora simplesmente ignora dados históricos que mostram que as mulheres têm sido, de fato, maioria no sistema educacional brasileiro”, disse a deputada catarinense, criticando a ideia de que mulheres recebem salários menores do que homens em funções equivalentes, classificando tal afirmação como "uma mentira pura e simples". Segundo Campagnolo, se essa discrepância salarial fosse real, empresas prefeririam contratar mulheres para reduzir custos com a folha de pagamento. Ela afirma que o projeto promove uma agenda ideológica ao invés de atender às verdadeiras necessidades da educação no Brasil.
Para ela, a proposta de uma "Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História" serviria como uma ferramenta de doutrinação feminista, não como uma fonte de inspiração. Campagnolo destaca ainda que o projeto ignora os desafios enfrentados pelos meninos no ambiente escolar, concluindo que a iniciativa está mais alinhada com a “politicagem feminista” do que com “o bem-estar e desenvolvimento educacional dos estudantes brasileiros”.

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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