O Partido Liberal (PL) confirmou na terça-feira (30) a candidatura de Renato Silva (PL-PR) à prefeitura de Cascavel, no oeste do Paraná, com Henrique Mecabô (Novo-PR) como candidato a vice-prefeito. Até então, Mecabô, um economista e cientista político de 28 anos, era cotado como pré-candidato a prefeito da cidade. Jovem, mas já com uma carreira marcada por atuações no Banco Central do Canadá e agências do Governo Americano, Mecabô agora une forças com Silva, que é o atual vice-prefeito de Cascavel e possui uma longa trajetória política e empresarial, sendo também proprietário do Centro Universitário Univel desde 1997.
Henrique Mecabô comentou sua decisão de desistir da candidatura própria ao executivo municipal à coluna Entrelinhas, afirmando que uma candidatura majoritária isolada no atual contexto eleitoral de Cascavel serviria mais como "ferramenta de protesto e promoção pessoal" do que de transformação efetiva. Ele enfatizou que sua candidatura sempre foi um meio para "servir à sociedade e fazer a diferença na vida das pessoas", movido por propósito e guiado por princípios e valores. Mecabô decidiu formalmente se juntar a um time já formado em Cascavel, liderado pelo atual prefeito Leonaldo Paranhos (PL-PR) e seu vice Renato Silva. "Abro mão da candidatura, mas não abro mão de protagonismo na política municipal”, declarou.
Mecabô também mencionou que sua desistência visa dar exemplo aos candidatos do partido Novo, que são bem capacitados, mas ainda pouco conhecidos. Ele acredita que a retomada da direita começa nas eleições municipais e Cascavel é um exemplo desse momento de união. Mecabô explicou que renovar e inovar podem ser congruentes com "continuar e aperfeiçoar o que já dá certo" e que sua decisão reforça essa visão.
Quanto à aliança entre o PL e o Novo, Mecabô destacou que a união com Renato Silva foi selada com a assinatura de uma carta de 22 compromissos comuns com o futuro da cidade. Ele observou que o Novo e o PL já vêm "jogando juntos na oposição ao Lula e ao 'desgoverno' do PT" e que, apesar das diferenças institucionais, é possível dialogar e somar esforços para "fazer junto política que entrega resultado de fato", sem comprometer a individualidade de cada partido, citando o caso do ex-ministro Ricardo Salles (PL-SP) como um caso de "retorno amigável" ao Partido Novo.
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