O senador Cleitinho (Republicanos-MG) lidera a pesquisa Genial/Quaest para o governo de Minas Gerais em 2026, com 26% das intenções de voto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12). À coluna Entrelinhas, o parlamentar contou que recebe bem o resultado, destacando que reflete uma boa avaliação de seu mandato, mas enfatizou que está “à disposição do partido para qualquer decisão”. Em discurso no Senado, o congressista declarou apoio a Nikolas Ferreira (PL-MG), caso o deputado federal manifeste intenção de disputar o governo. “O que eu e o Nikolas não vamos permitir é que o passado volte [a governar] o presente”, declarou o senador.
A pesquisa também apontou Aécio Neves (PSDB) com 15%, Alexandre Kalil (PSD) com 14%, Rodrigo Pacheco (PSD) com 7% e Mateus Simões (Novo), atual vice-governador de Romeu Zema (Novo-MG), com 2%. Ao jornal Estadão, Cleitinho revelou que foi convidado pelo Novo de Zema para disputar o governo de Minas pela sigla, mas afirmou que ainda não tomou nenhuma decisão. Contudo, o presidente estadual do Novo, Christopher Laguna, esclareceu que não há compromisso firmado entre Cleitinho e o partido para a eleição de 2026. “Convidamos em março do ano passado para vir para o Novo. A porta está aberta. Mas não existe palavra nem compromisso para ele ser candidato a governador. O nosso compromisso é com o Mateus [Simões]”, afirmou Laguna ao jornal.
Sobre a sucessão no Palácio Tiradentes, o atual vice-governador destacou recentemente ao mesmo jornal a necessidade de unidade na direita para evitar o avanço da esquerda. “Não é uma questão de estar afastado do bolsonarismo. Nós somos da direita, sempre fomos. Nós do Novo não pertencemos propriamente ao grupo do Bolsonaro, mas estivemos ao lado dele nas eleições e estaríamos de novo, se necessário”, declarou. Ele acrescentou que a única hipótese da esquerda ir para o segundo turno em Minas é “se a direita se dividir”.
Simões também comentou sobre a situação de Nikolas Ferreira e Cleitinho: “Eles ficaram na nossa base até aqui. Nunca disseram nada sobre concorrer, mas têm legitimidade para querer”. Nos bastidores, aliados de Nikolas indicam que o deputado deve buscar a reeleição, garantindo uma alta votação como trunfo para o Partido Liberal (PL). Já Cleitinho, com mandato de senador até 2030, pode arriscar uma candidatura sem prejuízo político, consolidando sua imagem de oposição ao governo Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Governo quer limitar uso de armas por policiais e vincular verbas federais a novas normas
O que vem por aí após a prisão de Braga Netto e a repercussão da entrevista de Lula; assista ao Entrelinhas
Quais são os estados brasileiros que mais retornam impostos para o bem-estar da população
Aeroporto de Porto Alegre volta a operar com extensão total da pista
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS